Production of news selections of loquat tree/ Potencial produtivo de novas selecoes de nespereiras.
NOTAINTRODUCAO
O cultivo de nesperas (Eriobotrya japonica) vem se intensificando no mundo, em especial nos paises europeus localizados na regiao do mediterraneo e no Brasil, pela excelente qualidade organoleptica de seus frutos, pela baixa necessidade de aplicacoes sistematicas de defensivos agricolas, frente aos minimos problemas fitossanitarios, e pela excelente fonte de renda, em razao do crescente consumo nos ultimos anos (PIO et al., 2008).
O aumento do consumo de nesperas esta relacionado principalmente ao sabor peculiar dos seus frutos, bem como as suas caracteristicas nutraceuticas. As nesperas sao ricas em acido galacturonico, malico e fumarico (FEMENIA et al., 1998), flavonoides, carotenoides e outros e compostos antioxidantes, localizados nas casca e na polpa dos frutos (KOBA et al., 2007; FARIA et al., 2009; FERRERES et al., 2009). Alem disso, possui elevada concentracao de pectina (MELO & LIMA, 2003), o que vem a favorecer o processamento industrial na fabricacao de doces, como geleias e compotas, atividade ainda nao explorada comercialmente (PIO et al., 2008).
No Brasil, e uma excelente opcao de cultivo para a diversificacao de propriedades rurais, principalmente no que tange a epoca de maturacao de seus frutos, que se concentra entre os meses de julho e setembro, quando ha escassez de outras frutas no mercado (GRASSI et al., 2010).
O Estado de Sao Paulo, maior produtor nacional de nesperas, possui cerca de 320 mil plantas em cultivo, com uma producao anual de 18,5mil t, e 85% delas concentram-se na regiao do Alto Tiete (Mogi das Cruzes, Guararema, Biritiba-Mirim, Salesopolis e Santa Isabel), com 250ha cultivados (PEROSA et al., 2006). Alem de Mogi das Cruzes, a nespereira e encontrada em outros 26 municipios do Estado de Sao Paulo, se constituindo na oitava frutifera de clima temperado-subtropical mais cultivada em Sao Paulo (BARBOSA et al., 2003).
A morfologia dos frutos das nesperas varia consideravelmente, dependendo de sua origem e cultivar, podendo apresentar forma desde esferica ate piriforme e coloracao da casca de amarelo-palida a alaranjado-forte (OJIMA et al., 1999). Em experimento realizado em Jundiai, Sao Paulo (SP), se verificou que a massa unitaria de cinco cultivares variaram de 32,61 a 25,83g e as nespereiras 'Mizuho', 'Mizumo', 'Mizauto' e 'Nectar de Cristal' apresentaram os maiores rendimentos de frutos, entre 14,84 e 15,81 kg planta-1, media dos quatro primeiros anos de producao (PIO et al., 2007a). Porem, as principais cultivares utilizadas pelos produtores brasileiros sao 'Mizuho', 'Precoce de Itaquera' ('Fukuhara') e 'Precoce de Campinas' (IAC 165-31) (BARBOSA et al., 2003).
Apesar de a nespereira possuir algumas vantagens de cultivo em relacao a outras frutiferas, a lucratividade ainda e baixa, em razao de problemas relacionados ao desempenho produtivo das cultivares disponiveis aos produtores e ainda problemas de logistica (PEROSA et al., 2006). A disponibilizacao de novas selecoes avancadas e primordial para o cultivo em Sao Paulo, principalmente no que tange aos incrementos produtivos, para assim se elevar a renda em unidades produtoras dessa frutifera.
O presente trabalho teve como objetivo quantificar o desempenho produtivo de novas selecoes de nespereira, nas condicoes do Municipio de Jundiai, SP.
MATERIAL E METODOS
Sementes da nespereira 'Mizumo' foram extraidas de frutos maduros, coletados em meados de maio de 2001 para a producao dos porta-enxertos. Apos a extracao, foram lavadas em agua corrente, secas a sombra por 48 horas, semeadas sob leito de areia em viveiro coberto com sombrite de nailon (50% de luminosidade) e irrigadas diariamente. Passados 90 dias da semeadura, as plantulas foram transplantadas para sacos plasticos pretos (dimensoes de 18x30cm, capacidade de tres litros de substrato) e permaneceram nas mesmas condicoes de viveiro.
Em maio de 2002, quando os porta-enxertos estavam aptos para a realizacao da enxertia (70cm de altura e diametro de 12mm, em media), estas foram enxertadas por garfagem do tipo ingles complicado, a 15cm de altura, utilizando garfos com tres gemas, e coletadas das seguintes selecoes avancadas de nespereiras em lote de segunda selecao: IAC 263-49, IAC 363-27, IAC 264-54, IAC 464-9, IAC 165-9, IAC 265-66, IAC 966-23, IAC 167-1, IAC 677-13, IAC 967-5, IAC 1367-43, IAC 1367-46, IAC 1467-12, IAC 1467-25, IAC 1467-170, IAC 1467-177, IAC 1467-296, IAC 1467301, IAC NE-3, IAC KM-6 e 'Mizuho' (testemunha com elevado padrao produtivo). Com o intuito de evitar a dessecacao do material propagativo, os garfos enxertados foram protegidos com sacos plasticos transparentes e amarrados com barbante durante 30 dias (OJIMA et al., 1999).
Apos cinco meses da enxertia, as mudas foram levadas a campo, no espacamento 7 x 4 m. O experimento foi implantado em area do Centro Avancado de Pesquisa Tecnologia do Agronegocio das Frutas, do Instituto Agronomico (IAC), em Jundiai, SP (23[degrees]8'S; 46[degrees]55'W; altitude de 700m). O clima da regiao, segundo classificacao de Koeppen, e classificado como mesotermico de inverno seco (Cwa), comumente chamado de tropical de altitude, com temperatura anual media de 21,4[degrees]C (media minima de 15,3[degrees]C e media maxima de 27,4[degrees]C) e precipitacao media anual de 1.400mm. O solo, no local do experimento, e raso, pouco desenvolvido e bem drenado, identificado como unidade Currupira-modal (Cur), pertencente ao grande grupo Litosol, fase substrato filito-xisto (Embrapa, 2006). As plantas foram conduzidas segundo as recomendacoes de OJIMA et al. (1999), sendo adubadas anualmente, de acordo com analises de solo, e pulverizadas com fungicidas e inseticidas, quando necessario.
O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, com 21 tratamentos, quatro blocos e cinco plantas por unidade experimental, sendo apenas consideradas para as analises as tres plantas centrais. Entre os anos agricolas de 2005 e 2008, foram quantificados a producao media por planta, o numero medio de frutos, a massa fresca media dos frutos e a produtividade estimada. Ao final da ultima avaliacao, calcularam-se as medias do quadrienio. As colheitas foram realizadas entre junho e meados de outubro, considerando os tres picos anuais de maturacao dos frutos.
Os dados foram submetidos a analise de variancia, e as medias foram comparadas pelo teste Scott-Knott (P[less than or equal to] 0,05). As analises foram realizadas pelo programa computacional Sistema para Analise de Variancia--SISVAR (FERREIRA, 2000).
RESULTADOS E DISCUSSAO
As selecoes IAC 464-9, IAC 165-9 e IAC 677-13 se destacaram ja no primeiro ano de avaliacao quanto ao numero medio de frutos, e apenas as duas primeiras citadas mantiveram o mesmo destaque no segundo ano de avaliacao (Tabela 1). Na avaliacao final, as selecoes IAC 165-9 e IAC 677-13 produziram mais de mil frutos por planta, o dobro obtido pela nespereira 'Mizuho' e ainda tres vezes mais que a 'Centenaria' (389 frutos), de acordo com os resultados obtidos por PIO et al. (2007a). Essas duas selecoes foram as que registraram a maior media do quadrienio.
Em relacao a massa fresca media dos frutos, os resultados variaram muito de um ano para outro, com excecao da selecao IAC 265-66, que se destacou na primeira, na segunda e na quarta avaliacao, apresentando assim a maior media do quadrienio (Tabela 2). De forma geral, as selecoes e mesmo a nespereira 'Mizuho' nao apresentaram frutos de elevado calibre, no maximo, 38,11 g, com a selecao IAC 265-66 no segundo ano de avaliacao. No entanto, a literatura cita o emprego de tecnicas auxiliares que venham a promover um melhor crescimento das frutas, como a aplicacao da auxina 2,4-D, a 25mg L-1 (AGUSTI et al., 2003), o que podera ser pesquisado para as cultivares de nespera selecionada no Brasil.
As selecoes IAC 464-9, IAC 165-9, IAC 26566, IAC 677-13 e IAC 1467-170 apresentaram maior producao media no primeiro ano de avaliacao, nao diferindo estatisticamente da nespereira 'Mizuho' (Tabela 3). No segundo ano de avaliacao, as tres primeiras selecoes citadas permaneceram com a maior producao media, ja diferindo da 'Mizuho' em aproximadamente 6kg. Essa diferenca aumentou na avaliacao realizada em 2008, em que as selecoes IAC 165-9, IAC 265-66 e IAC 677-13 registraram as maiores producoes, 10kg a mais que a nespereira 'Mizuho'. No entanto, levando-se em consideracao a media do quadrienio, a selecao IAC 165-9 foi a que se destacou entre as demais. Ja as outras selecoes nao apresentaram desempenho produtivo superior a 'Mizuho'.
As selecoes IAC 165-9, IAC 265-66 e IAC 677-13 apresentaram producao superior no quarto ano de avaliacao e na media do quadrienio em relacao as nespereiras 'Nectar de Cristal', 'Mizauto' e 'Mizumo', que registraram media de producao ao redor de 15kg (PIO et al., 2007a). Em pesquisa similar, realizada em Monte Alegre do Sul, SP, a 'Mizuho' mostrou producao bem inferior no primeiro quadrienio. Em espacamento 6x6m (278 plantas [ha.sup.-1]), essa cultivar produziu apenas 8,2kg planta-1 (OJIMA et al., 1999).
Como foi estimada a produtividade a partir da populacao de 357 plantas por ha (espacamento 7x4m), os resultados estatisticos correlacionam-se com a producao por planta (Tabela 4). A selecao IAC 165-9 apresentou 2,84ton a mais que a nespereira 'Mizuho', sendo levada em consideracao a media do quadrienio. No entanto, deve-se fazer uma ressalva em relacao a quarta avaliacao, em que as selecoes IAC 165-9, IAC 265-66 e IAC 677-13 chegaram ao redor de 10ton [ha.sup.-1], praticamente o dobro do valor obtido pela 'Mizuho'. Esses resultados ja no quarto ano produtivo sao excepcionais, uma vez que a literatura cita que as nespereiras podem chegar a produzir 10ton [ha.sup.-1] no oitavo ano de producao, desde que as plantas estejam cornetamente manejadas (OJIMA et al., 1999).
CONCLUSOES
As selecoes IAC 165-9, IAC 265-66 e IAC 677-13 apresentaram maior desempenho produtivo, sendo excelentes opcoes para a diversificacao do cultivo de nespera no Brasil.
REFERENCIAS
AGUSTI, M. et al. Effect of the synthetic auxin 2,4-DP on fruit development of loquat. Plant Growth Regulation, v.41, p.129-132, 2003.
BARBOSA, W. et al. Distribuicao geografica e diversidade varietal de frutiferas e nozes de clima temperado no Estado de Sao Paulo. Revista Brasileira de Fruticultura, v.25, n.2, p.341-344, 2003. Disponivel em: <http://www.scielo.br/ scielo.php?script = sci_arttext&pid = S010029452003000200042&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 08 jan. 2010. doi: 10.1590/S0100-29452003000200042.
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema Brasileiro de Classificacao de Solos. 2.ed. Rio de Janeiro: EMBRAPA/SOLOS, 2006. 306p.
FARIA, A.F. et al. Cultivar influence on carotenoid composition of loquats from Brazil. Journal of Food Composition and Analysis, v.22, p.196-203, 2009. Disponivel em: <http:// www.sciencedirect.com/ science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WJH-4VBDKCF2&_user=686380&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_sort=d&_docanc hoi^&view=c&_searchSti'Id=1159287229&_rerunOrigin=google&_acct=C 000037521&_version = 1& _urlVersion = 0& _use rid=686380&md5=ae75b18aab32a225fd75e26569b21b54>. Acesso em: 08 jan. 2010. doi: 10.1016/j.jfca.2008.10.014.
FERREIRA, D.F. Analise estatistica por meio do SISVAR (Sistema para Analise de Variancia) para Windows versao 4.0. In: REUNIAO ANUAL DA REGIAO BRASILEIRA DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE BIOMETRIA, 45., 2000, Sao Carlos. Anais... Sao Carlos: UFSCar, 2000. p.255-258.
FERRERES, F. et al. Improved loquat (Eriobotrya japonica Lindl.) cultivars: variation of phenolics and antioxidative potential. Food Chemistry, v.114, p.1019-1027, 2009. Disponivel em: <http:// www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6T6R4TVHSV5-C&_user=686380&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_so rt = d&_docanchor = &view = c& _searchStrId = 1 15929 2465&_rerunOrigin=google&_acct=C000037521&_versi on=1&_urlVersion = 0& _userid = 686380 &md5=389fa6e7289961f4ea7d3041ab88c4dd>. Acesso em: 08 jan. 2010. doi: 10.1016/j.foodchem.2008.10.065.
FEMENIA, A. et al. Characterization of the cell walls of loquat (Eriobotrya japonica) fruit tissues. Carbohydrate Polymers, v.35, n.1/2, p. 169-177, 1998. Disponivel em: <http:// www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6TFD3VY60VK-5&_user=686380&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_ sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1 159290 679&_rerunOrigin=google&_acct=C000037521&_vers ion=1&_urlVersion = 0& _userid = 686380&m d5=a7a6a062aa43a9bd78e457bd5f3e6058>. Acesso em: 08 jan. 2010. doi: 10.1016/S0144-8617(97)00240-3.
GRASSI, A.M. et al. Avaliacao na intensidade de raleio na qualidade de frutos de nespereira. Bragantia, v.69, n.1, p. 215-220, 2010. Disponivel em: <http://www.scielo.br/ scielo.php?script = sci_arttext&pid = S000687052010000100027&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 20 maio, 2010. doi: 10.1590/S0006-87052010000100027.
KOBA, K. et al. Effect of loquat (Eriobotrya japonica) extracts on LDL oxidation. Food Chemistry, v.104, p.308316, 2007. Disponivel em: <http://www.sciencedirect.com/ science?_ob=ArticleURL&_udi=B6T6R-4NC5V9H1&_user=686380&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_sort=d&_ docanchor = &view = c&_searchStrId= 1 1 59290 3 22 &_rerunOrigin = google&_acct = C0000375 21& _version = 1&_urlVersion = 0&_userid = 686380&md5=c446062aacf3afa50ade21503b54bad6>. Acesso em:08jan.2010. doi: 10.1016/j.foodchem.2006.11.043.
MELO, A.A.M.; LIMA, L.C.O. Influencia de tres diferentes embalagens de PVC na vida pos-colheita de nespera. Ciencia e Agrotecnologia, v.27, n.6, p.1330-1339, 2003.
OJIMA, M. et al. Cultura da nespereira. Campinas: Instituto Agronomico, 1999. 36p. (Boletim tecnico, 185).
PEROSA, J.M. et al. Cadeia produtiva da nespera na regiao do Alto do Tiete: indicadores economicos da producao e mercado atacadista. Revista Brasileira de Fruticultura, v.28, n.2, p.214-217, 2006. Disponivel em: <http://www.scielo.br/ scielo.php?script = sci_arttext&pid = S010029452006000200013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 08 jan. 2010. doi: 10.1590/S0100-29452006000200013.
PIO, R. et al. Producao de cultivares de nespereira na regiao Leste paulista. Pesquisa Agropecuaria Brasileira, v.42, n.7, p.1053-1056, 2007a. Disponivel em: <http://www.scielo.br/ scielo.php?script = sci_arttext&pid = S0100204X2007000700020&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 08 jan. 2010. doi: 10.1590/S0100-204X2007000700020.
PIO, R. et al. Desempenho produtivo de nespereiras enxertadas em marmeleiro 'Portugal'. Pesquisa Agropecuaria Brasileira, v.42, p.1715-1719, 2007b. Disponivel em: <http:/ /www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100204X2007001200007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 08 jan. 2010. doi: 10.1590/S0100-204X2007001200007.
PIO, R. et al. Aspectos tecnicos do cultivo de nesperas. Piracicaba: DIBD/ESALQ/USP, 2008. 30p. (Serie Produtor Rural, 39).
Jose Emilio Bettiol Neto (I) Fernando Antonio Campo Dall'Orto (I) Wilson Barbosa (II) Edvan Alves Chagas (III) Rafael Pio (IV) * Fernanda Carvalho Costa (IV)
(I) Centro Avancado de Pesquisa Tecnologica do Agronegocio de Frutas, Instituto Agronomico (IAC), 13214-820, Jundiai, SP, Brasil.
(II) Centro Experimental Central, Instituto Agronomico (IAC), Campinas, SP, Brasil.
(III) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria (EMBRAPA CPAFRR), Boa Vista, RR, Brasil.
(IV) Universidade Federal de Lavras (UFLA), CP 3037, 37200-000, Lavras, MG, Brasil. E-mail: rafaelpio@dag.ufla.br.
* Autor para correspondencia.
Recebido para publicacao 08.01.10 Aprovado em 17.05.10 Devolvido pelo autor 07.06.10 CR-2989
Tabela 1--Numero medio de frutos por planta de novas selecoes de nespereira. Centro APTA Frutas/IAC, Jundiai, SP, 2009. No medio de frutos por planta Selecoes 2005 2006 2007 2008 Media do quadrienio IAC 263-49 120 c 208 e 555 c 533 c 354 d IAC 363-27 78 d 354 e 682 c 651 c 441 c IAC 264-54 215 b 467 d 965 a 633 c 570 b IAC 464-9 383 a 772 a 846 b 869 b 718 b IAC 165-9 426 a 858 a 1000 a 1125 a 852 a IAC 265-66 225 b 523 c 812 b 855 b 611 b IAC 966-23 138 c 509 c 746 b 655 c 512 b IAC 167-1 138 c 363 e 459 d 571 c 383 c IAC 677-13 347 a 689 b 1041 a 1117 a 798 a IAC 967-5 169 c 354 e 555 c 552 c 407 c IAC 1367-43 208 b 417 d 553 c 581 c 440 c IAC 1367-46 217 b 375 e 585 c 595 c 443 c IAC 1467-12 172 c 463 d 816 b 701 c 534 b IAC 1467-25 222 b 533 c 744 b 571 c 517 b IAC 1467-170 263 b 688 b 972 a 570 c 623 b IAC 1467-177 139 c 344 e 571 c 364 d 354 d IAC 1467-296 164 c 267 e 396 d 308 d 284 d IAC 1467-301 198 b 511 c 659 c 455 d 455 c IAC NE-3 115 c 320 e 321 d 331 d 272 d IAC KM-6 192 b 545 c 859 b 728 c 581 b 'Mizuho' 235 b 529 c 737 b 560 c 515 b CV (%) 25,32 17,81 23,12 18,21 13,07 * Medias nao seguidas pela mesma letra na coluna diferem entre si pelo teste Scott-Knott, a 5% de probabilidade de erro. Tabela 2--Massa fresca media de frutos de novas selecoes de nespereira. Centro APTA Frutas/IAC, Jundiai, SP, 2009. Massa fresca media dos frutos (g [fruto.sup.-1]) Media do Selecoes 2005 2006 2007 2008 quadrienio IAC 263-49 25,41 b 25,81 b 24,53 b 25,62 b 25,34 c IAC 363-27 34,61 a 27,44 b 26,12 b 30,84 a 29,76 b IAC 264-54 23,98 b 20,90 c 19,15 d 25,78 b 22,45 d IAC 464-9 24,71 b 23,43 c 19,23 d 24,22 b 22,90 d IAC 165-9 25,11 b 21,93 c 21,04 c 27,60 b 23,92 c IAC 265-66 34,01 a 38,11 a 26,00 b 33,91 a 33,00 a IAC 966-23 36,53 a 24,99 b 23,77 c 32,41 a 29,42 b IAC 167-1 27,16 b 24,33 b 22,41 c 28,04 b 25,49 c IAC 677-13 22,40 b 20,91 c 19,99 d 23,62 b 21,73 d IAC 967-5 24,57 b 24,67 b 24,06 b 27,68 b 25,24 c IAC 1367-43 26,37 b 25,12 b 22,24 c 24,38 b 24,53 c IAC 1367-46 28,35 b 32,05 a 25,60 b 28,60 a 28,65 b IAC 1467-12 24,09 b 19,77 c 22,14 c 22,45 b 22,12 d IAC 1467-25 24,00 b 23,11 c 19,98 d 26,02 b 23,27 d IAC 1467-170 30,63 b 19,91 c 22,11 c 26,73 b 24,85 c IAC 1467-177 23,46 b 15,67 c 21,00 c 25,81 b 21,48 d IAC 1467-296 23,53 b 25,02 b 22,53 c 29,49 a 25,14 c IAC 1467-301 23,66 b 18,12 c 20,64 d 24,87 b 21,82 d IAC NE-3 30,20 b 25,83 b 30,21 a 30,14 a 29,10 b IAC KM-6 25,71 b 19,06 c 18,08 d 21,51 b 21,09 d 'Mizuho' 31,05 b 23,77 c 26,11 b 28,45 b 26,90 c CV (%) 17,82 13,75 9,25 10,55 7,09 * Medias nao seguidas pela mesma letra na coluna diferem entre si pelo teste Scott-Knott, a 5% de probabilidade de erro. Tabela 3--Producao media por planta de novas selecoes de nespereira. Centro APTA Frutas/IAC, Jundiai, SP, 2009. Producao media por planta (kg [planta.sup.-1]) Media do Selecoes 2005 2006 2007 2008 quadrienio IAC 263-49 2,96 c 5,41 d 13,55 c 13,77 c 8,92 e IAC 363-27 2,83 c 9,70 c 17,75 b 19,92 b 12,56 d IAC 264-54 5,26 b 9,75 c 18,46 b 15,92 c 12,35 d IAC 464-9 9,47 a 18,03 a 16,20 c 20,79 b 16,13 c IAC 165-9 10,74 a 18,82 a 26,32 a 31,33 a 21,80 a IAC 265-66 7,65 a 19,93 a 21,11 a 28,99 a 20,16 b IAC 966-23 5,04 b 12,72 b 17,73 b 21,23 b 14,18 c IAC 167-1 3,63 c 8,49 c 10,31 d 15,61 c 9,51 e IAC 677-13 7,85 a 14,39 b 20,81 a 26,59 a 17,41 c IAC 967-5 4,11 c 8,74 c 13,16 c 15,22 c 10,31 d IAC 1367-43 5,49 b 10,43 c 12,26 d 14,22 c 10,61 d IAC 1367-46 6,08 b 12,17 b 14,82 c 16,85 c 12,48 d IAC 1467-12 4,11 c 9,19 c 18,01 b 15,72 c 11,76 d IAC 1467-25 5,32 b 12,31 b 14,86 c 14,86 c 11,84 d IAC 1467-170 8,30 a 13,67 b 21,06 a 15,34 c 14,59 c IAC 1467-177 3,33 c 5,39 d 12,01 d 9,28 d 7,51 e IAC 1467-296 4,43 c 6,68 d 8,93 d 11,18 d 7,80 e IAC 1467-301 4,62 b 8,01 c 13,47 c 10,98 d 9,27 e IAC NE-3 3,47 c 8,45 c 9,45 d 9,89 d 7,81 e IAC KM-6 4,79 b 10,32 c 15,50 c 15,65 c 11,57 d 'Mizuho' 7,06 a 12,57 b 19,24 b 15,93 c 13,85 c CV (%) 29,26 20,26 19,53 20,41 13,37 * Medias nao seguidas pela mesma letra na coluna diferem entre si pelo teste Scott-Knott, a 5% de probabilidade de erro. Tabela 4--Produtividade media por planta de novas selecoes de nespereira. Centro APTA Frutas/IAC, Jundiai, SP, 2009. Produtividade media por planta (ton [ha.sup.-1]) Media do Selecoes 2005 2006 2007 2008 quadrienio IAC 263-49 1,06 c 1,93 d 4,84 c 4,92 c 3,19 e IAC 363-27 1,01 c 3,46 c 6,34 b 7,11 b 4,48 d IAC 264-54 1,88 b 3,48 c 6,59 b 5,68 c 4,41 d IAC 464-9 3,38 a 6,44 a 5,78 c 7,42 b 5,76 c IAC 165-9 3,83 a 6,72 a 9,40 a 11,18 a 7,78 a IAC 265-66 2,73 a 7,11 a 7,53 a 10,34 a 7,19 b IAC 966-23 1,79 b 4,54 b 6,33 b 7,58 b 5,06 c IAC 167-1 1,30 c 3,03 c 3,68 d 5,57 c 3,40 e IAC 677-13 2,80 a 5,14 b 7,43 a 9,49 a 6,22 c IAC 967-5 1,47 c 3,12 c 4,70 c 5,43 c 3,68 d IAC 1367-43 1,96 b 3,72 c 4,38 d 5,08 c 3,78 d IAC 1367-46 2,17 b 4,34 b 5,29 c 6,02 c 4,46 d IAC 1467-12 1,47 c 3,28 c 6,43 b 5,61 c 4,20 d IAC 1467-25 1,90 b 4,39 b 5,30 c 5,30 c 4,22 d IAC 1467-170 2,96 a 4,88 b 7,52 a 5,48 c 5,21 c IAC 1467-177 1,19 c 1,92 d 4,29 d 3,31 d 2,68 e IAC 1467-296 1,58 c 2,38 d 3,19 d 3,99 d 2,79 e IAC 1467-301 1,65 b 2,86 c 4,81 c 3,92 d 3,31 e IAC NE-3 1,24 c 3,02 c 3,37 d 3,53 d 2,79 e IAC KM-6 1,71 b 3,68 c 5,53 c 5,59 c 4,13 d 'Mizuho' 2,52 a 4,48 b 6,86 b 5,68 c 4,94 c CV (%) 29,26 20,26 19,53 20,41 13,37 * Medias nao seguidas pela mesma letra na coluna diferem entre si pelo teste Scott-Knott, a 5% de probabilidade de erro.