PERFIL NUTRICIONAL, COMPOSICAO CORPORAL E MATURACAO SEXUAL DE ATLETAS ADOLESCENTES DA GINASTICA RITMICA.
INTRODUCAOA adolescencia e descrita pela World Health Organization (WHO, 1995) como um periodo que abrange entre 10 e 19 anos de idade. Ha uma constante alteracao fisiologica nos adolescentes devido a maturacao sexual, desenvolvimento osseo e hormonal, sendo que este ultimo implica em modificacoes em todas as estruturas do organismo.
Sabe-se que neste periodo de desenvolvimento e crescimento, os individuos necessitam de maior demanda de nutrientes e energia (Rosaneli e Donin, 2007).
E nesta faixa etaria que se formam os habitos alimentares que muitas vezes permanecem ao longo da vida adulta (Devaney, Gordon e Burghardt, 1995).
A ingestao energetica para um adolescente atleta deve ser analisada e adequada antes, durante e apos a pratica do exercicio fisico, com intuito de evitar queda na performance e qualquer comprometimento com o crescimento e maturacao desta populacao (Thompson, 1998).
No decorrer desse desenvolvimento somado a um contexto sociocultural, o adolescente mantem padroes alimentares influenciados principalmente pela midia (Silva e Alves, 2007).
Sabendo-se da transicao nutricional, a pratica periodica de exercicio fisico na adolescencia associa-se a modificacoes na composicao corporal, favorecendo ao aumento da massa muscular e diminuicao da massa gorda, contribuindo assim para o controle do peso do individuo (Bar-Ort e Malina, 1995).
A Ginastica Ritmica (GR) exige elementos corporais que influenciam na realizacao dos movimentos como leveza e feminilidade acompanhados de flexibilidade e principalmente forca muscular acompanhados com a harmonia de uma musica (Lafranchi, 2001).
Neste ambito esportivo, algo peculiar para a GR quando comparado a outras modalidades esportivas, seria o peso corporal reduzido (Vieira e colaboradores, 2009).
Desta forma em algumas modalidades esportivas como a propria GR, e comum a pratica de restricoes alimentares a fim de se adequar a composicao corporal (Viebig, Polpo e Correa, 2006).
A restricao alimentar, principalmente de carboidratos (CHOs), vem se tornando uma cultura constituida por habitos alimentares onde acredita-se que, para se ter uma boa aparencia e necessario estar magra (Dunker e Philippi, 2003).
Alem disso, a midia pode estimular a nao aceitacao do corpo, onde individuos praticam tecnicas de controle de peso muitas vezes nem um pouco saudaveis (Pontieri, Lopes e Eca, 2007).
Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a composicao corporal, a maturacao sexual e o consumo alimentar de atletas adolescentes da ginastica ritmica.
MATERIAIS E METODOS
Delineamento Experimental
O estudo apresentou delineamento do tipo transversal sendo que participaram da presente pesquisa atletas da GR de um determinado centro de treinamento localizado em uma cidade no interior de SP.
A amostra foi constituida por 12 atletas do sexo feminino com idade entre 10 e 13 anos. Para tanto, os responsaveis legais pelas atletas assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que foi aprovado pelo Comite de Etica da Universidade de Franca (CAAE: 85418518.1.0000.5495).
Como criterios de inclusao, as adolescentes deveriam treinar pelo menos tres vezes por semana com duracao superior ou igual a duas horas por dia. A coleta de dados foi realizada na clinica de Nutricao da Universidade de Franca.
O estudo foi realizado em tres encontros, onde no primeiro foi aplicado uma anamnese alimentar para conhecer os habitos alimentares e tempo de treinamento das atletas, realizada duas avaliacoes (antropometrica e da composicao corporal) das atletas para classificar o estado nutricional das adolescentes e um recordatorio de 24 horas (R24h).
Posteriormente, realizou-se mais dois R24h, sendo um destes no final de semana, para quantificar a ingestao alimentar.
Avaliacao Antropometrica
A avaliacao antropometrica foi realizada com as participantes descalcas e com roupas leves, aferindo peso e estatura.
O peso das participantes foi averiguado em uma balanca da marca Lider[R] com capacidade maxima de 200 kg.
A estatura foi avaliada com as participantes em pe, descalcas, com os bracos estendidos ao lado do corpo, olhando ao horizonte em estadiometro portatil com altura maxima de 2,30 m e precisao de 0,1cm da marca Sannys[R], o peso foi distribuido nos dois pes para averiguar de forma correta e a cabeca ereta com o olhar em um ponto fixo na horizontal na altura dos olhos (Miranda e colaboradores, 2012).
Subsequentemente foi calculado o Indice de Massa Corporal (IMC) atraves da divisao do peso corporal (kg) pela estatura elevada ao quadrado ([m.sup.2]) e classificado de acordo com os valores propostos pela WHO (2007).
Avaliacao da Composicao Corporal
A composicao corporal foi realizada por bioimpedancia onde as participantes estavam em jejum de pelo menos 4 horas antecedente ao teste (inclusive de liquidos), sem consumir bebida alcoolica no periodo de 48 horas e diureticos sete dias antecedentes ao teste.
Alem disso, as participantes nao realizaram qualquer exercicio fisico no periodo de 12 horas que antecederam o teste e estavam presentes com roupas minimas, leves e sem aderecos metalicos. Todos os pre-requisitos e modo de conducao para tal teste foram propostos por Miranda e colaboradores (2012).
Avalicao Dietetica
A avaliacao dietetica foi realizada por meio da media de tres recordatorios de 24 horas (dois durante a semana e um ao final de semana), para analise do perfil nutricional das participantes (Miranda e colaboradores, 2012).
Posteriormente, os dados foram tabulados e quantificado a ingestao calorica em calorias e dos macronutrientes CHO, proteina (PTN) e lipidios (LIP) em gramas relativizados pelo peso corporal (Kcal/kg e g/kg, respectivamente) com auxilio do software Diet Pro[R]. Posteriormente comparou-se o consumo alimentar com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva (SBME) (2009).
Maturacao sexual
A avaliacao da maturacao sexual foi realizada pelo protocolo proposto por Tanner (1962), onde cada participante realizou um auto avaliacao sobre o desenvolvimento de pelos pubianos e seios comparando com fotos padroes propostos pelo autor.
Estatistica
Os dados estao expressos em media e desvio padrao. Apos atestada a normalidade dos mesmos (Shapiro-Wilk), realizou duas correlacoes de Pearson: a primeira entre o consumo dos macronutrientes com o peso corporal e IMC, e a segunda entre peso e idade com maturacao dos seios e pelos.
RESULTADOS
O presente estudo foi realizado com 12 atletas que possuiam idade entre 10 e 13 anos de idade.
A Tabela 1 demonstra as caracteristicas gerais de todas as participantes.
Os parametros do estado nutricional das atletas, segundo as curvas de crescimento do IMC para idade, mostraram que 91,7 % (n = 11) das participantes apresentavam eutrofia (classificadas entre o percentil 3 e 85), apenas uma atleta (8,3%) encontrava-se entre o percentil 85 e 97, classificada como risco a sobrepeso.
Quanto ao perfil nutricional das atletas, a media da ingestao de CHOs foi de 194,26 [+ or -] 37,53g (54,08% do valor calorico total - VCT), de proteinas (PTN) foi de 51,43 [+ or -] 7,84g (14,31% do VCT) e de lipidios (LIP) foi de 50,44 [+ or -] 15,42g (31,61% do VCT).
A Tabela 2 aponta a ingestao relativizada pelo peso corporal assim como a recomendacao segundo a SBME (2009).
Ao realizar a correlacao entre a ingestao de macronutrientes com peso corporal e IMC, encontrou-se um valor estatisticamente significante apenas para o nutriente CHO (Tabela 3).
Em relacao a maturacao sexual, as atletas se auto avaliaram por imagens de acordo com o protocolo de Tanner (1962).
Para o desenvolvimento de pelos pubianos, oito atletas estavam no estagio III, tres estavam no estagio II e uma estava no estagio IV de Tanner.
Para o desenvolvimento dos seios, seis das atletas estavam no estagio III, cinco estavam no estagio II e uma estava no estagio IV de Tanner.
Quanto a correlacao entre o peso corporal e idade com a variavel descrita no paragrafo anterior, a Tabela 4 demonstra este resultado.
DISCUSSAO
A ginastica ritmica e um esporte determinado e realizado por atletas de idade precoce por motivo do alto grau de flexibilidade exigido por esta populacao (Silva, Teixeira e Goldeberg, 2003).
Ao analisar a idade das adolescentes que participaram da presente pesquisa (12,4 [+ or -] 1,06 anos), pode-se dizer que tal achado e semelhante ao estudo de Bortoleto, Belotto e Gandolfi (2014), no qual analisaram 13 atletas praticantes desta modalidade esportiva com faixa etaria entre 10 e 14 anos, e Ferraz e colaboradores (2007) que realizaram um estudo com nove atletas na faixa etaria de 8 a 14 anos.
De maneira semelhante, um estudo populacional (Goncalves, Filho e Goncalves, 2010) avaliou 342 atletas entre 8 e 19 anos, verificando que a faixa etaria entre 10 e 12 anos de idade, e a que mais prevalece em ginastas.
Analisando o IMC das 12 atletas (media de 18,3 [+ or -] 1,96 Kg/[m.sup.2]) que compuseram este estudo, 11 apresentaram eutrofia, entre o percentil 3 e 85, e uma apresentou risco de sobrepeso, entre o percentil 85 e 97. Tal achado e semelhante ao encontrado por Jacques, Possamai e Dorst (2015) (media de IMC de 18,88 [+ or -] 2,59 1,96 Kg/[m.sup.2]) e diferente do resultado encontrado no artigo de Goulart (2010) que analisou 18 atletas com media de idade entre 12,11 [+ or -] 1,05 anos de ambos tipos de ginastica (ritmica e artistica) e verificou um IMC medio de 16,91 [+ or -] 1,92 Kg/m.
O percentual de gordura corporal (%GC) para essa modalidade esportiva apresenta grande importancia quanto o rendimento das atletas (Vieira e colaboradores, 2009).
Este estudo obteve um %GC medio maior (21,7 [+ or -] 6,80) quando comparado aos resultados encontrados por Laffitte e Colaboradores (2013), que encontraram um valor de 10,8%, ou de Bortoleto, Belotto e Gandolfi (2014) que verificaram um %GC de 14,7. Contudo, tais resultados podem ser ate compreensiveis, visto que em ambos os estudos citados utilizou-se dobras cutaneas enquanto o presente estudo adotou como metodo para medir a composicao corporal a bioimpedancia eletrica.
Baseando-se na ingestao calorica analisada neste estudo, verificou-se que a media foi de 1436,70 [+ or -] 477,80 Kcal, equivalente a 33,6 [+ or -] 7,3 kcal/Kg quando relativizado pelo peso corporal. Pode-se dizer que este consumo foi maior do que o encontrado por Ferraz e colaboradores (2007) (1308,42 Kcal), porem abaixo do proposto pela SBME (2009), que sugere um consumo calorico de 2000 a 3000kcal/dia, variando entre 37 a 41 kcal/kg de peso/dia.
Uma baixa ingestao energetica aliada a pratica de atividade fisica pode ocasionar baixo desenvolvimento puberal de adolescentes, havendo retardo no crescimento, podendo desenvolver deficiencias nutricionais ou ate mesmo ocasionar uma modificacao na composicao corporal afetando o rendimento e desenvolvimento atletico (Biesek, Alves e Guerra, 2015).
Ao comparar os macronutrientes, o consumo de CHO foi de 54,08 % do VCT sendo 4,7 [+ or -] 1,3 g/kg/peso/dia, de PTN foi de 14,31% do VCT sendo 1,7 [+ or -] 1,0 g/kg/peso/dia e de LIP foi de 31,61% do VCT sendo 1,2 [+ or -] 0,4 g/kg/peso/dia.
Confrontando com a diretriz proposta pela SBME (2009), pode-se dizer que o consumo de CHOs esta aquem do ideal de quando relativizado pelo peso corporal (5 a 8g/kg/peso), enquanto o consumo de PTN e de LIP estao acima do recomendado (1,2 a 1,6g/kg e 1g/kg, respectivamente). Comparando tais achados com os valores apontados na pesquisa envolvendo atletas de GR proposta por Bortoleto, Bellotto e Gandolfi (2014), pode-se dizer que a ingestao de CHO (50,8%) foi menor do que a atual pesquisa enquanto LIP e PTN foram similares (= 17 e 32%, respectivamente). Segundo Ribeiro e Soares (2002), um baixo consumo de CHOs pode causar estresse ao organismo, diminuindo o estoque de glicogenio muscular, resultando em baixo rendimento nos treinamentos e competicoes.
A literatura indica que ginastas tendem a consumir menos energia do que o recomendado para idade em nivel esportivo (Bortoleto, Belotto e Gandolfi, 2014).
Alem disso, Bortoleto, Belotto e costa (2007), descrevem que esportes que valorizam a aparencia estetica trona-se muito comum o fato de as atletas evitarem os CHOs, com intuito de atingir uma estetica corporal magra. Alem disso, atletas do sexo feminino, geralmente, tem o desejo do baixo peso em virtude de uma relacao com a autoimagem (Panza, 2007).
Quanto a classificacao da maturacao sexual, no atual estudo verificou-se que 66,6% das atletas estavam no estagio III, 25% no estagio II, 8,4% no estagio IV de acordo com Tanner para pelos pubianos. Ja em relacao ao desenvolvimento de seios, 50% delas se encontravam no estagio III, 41,6% no estagio II e 8,4% no estagio IV de acordo com Tanner.
Comparando com o estudo de Ferraz e colaboradores (2007) que analisaram nove atletas da GR entre 8 e 14 anos de idade, quanto ao desenvolvimento de pelos pubianos, 55,6% encontravam-se no estagio I, 11,1% no estagio II e 33,3% no estagio IV de Tanner, e quanto ao desenvolvimento de seios, 66,7% das atletas se encontram no estagio I, 11,1% no estagio III e 22,2% no estagio IV.
Desta forma, pode-se dizer que as atletas estavam no estagio de maturacao mais avancado do que o verificado por Ferraz e colaboradores (2007), visto que a maior parte das adolescentes estavam no estagio III, enquanto nesta pesquisa citada as participantes estavam no estagio I.
A literatura indica que a maturacao sexual e relativa ao tempo cronologico e biologico de cada adolescente, existindo variacoes dentro de um grupo do mesmo sexo e idade (Weimann e colaboradores, 2000).
Segundo Barros e colaboradores (2003), fatores intrinsecos e extrinsecos influenciam o desenvolvimento estrutural e os componentes corporais, como por exemplo a heranca genetica, os meios social e ambiental.
Alem disso, nao se pode negligenciar a ideia de que a auto avaliacao dos estagios seja sub ou superestimada pela relacao cultural das adolescentes (Duarte, 1993).
Alguns estudos apontam que a composicao corporal tenha forte associacao com a maturacao, visto que a adiposidade corporal pode estimular o desenvolvimento precoce desta variavel (Buyken, Karaolis-Danckert e Remer, 2009; Demerath e colaboradores, 2004).
Em relacao a maturacao sexual no sexo feminino, a literatura evidencia que meninas maturadas precocemente, possui maior risco a sobrepeso e obesidade (Wang, 2002).
No estudo de Ribeiro e colaboradores (2006), foram analisadas adolescentes entre 10 e 15 anos de idade, apontando que o risco de adolescentes maturadas precocemente apresentam excesso de peso duas vezes maior comparadas com as adolescentes que tende a maturacao nao precoce.
A presente pesquisa verificou uma correlacao positiva entre idade e maturacao dos pelos, assim como era de se esperar. O inicio da puberdade acontece por producoes hormonais que marcam o aparecimento de caracteres sexuais (Sievorgel e colaboradores, 2003).
Diante isto, ao avancar da idade, e esperado que se consolide esta questao hormonal e as meninas atinjam a menarca, favorecendo ao desenvolvimento de pelos pubianos e mamarios que avancam ate atingirem o estagio adulto desses processos (Malina, Bouchard e Bar-or, 2009).
Por outro lado, quanto ao peso corporal, verificou-se uma diferenca estatistica significante apenas para a maturacao de seios. Isto se deve provavelmente a composicao adiposa deste tecido quando comparado aos pelos.
Segundo Moreira e colaboradores (2004), a adiposidade no sexo feminino tem associacao direta com a maturacao sexual.
Sabe-se que este processo passa por diversos estagios, como pre-puberes onde se inicia as caracteristicas sexuais secundaria, puberes que sao individuos que estao em processo da puberdade e pos puberes onde os individuos estao na sua fase madura do desenvolvimento (Massa e Re, 2006).
CONCLUSAO
Em sintese, a maioria das atletas de ginastica ritmica que participaram deste estudo estavam eutroficas (quanto a classificacao do IMC), com um percentual de gordura corporal relativamente mais alto do que o encontrado na literatura, com estagios de maturacao mais avancados segundo os criterios de Tanner e erros alimentares (baixa ingestao energetica, baixo consumo de carboidrato e a alto consumo de proteina e lipidio) que podem atrapalhar tanto o desenvolvimento das adolescentes como tambem o desempenho esportivo.
Alem disso, verificou-se uma correlacao negativa entre a ingestao de CHO com o peso corporal e IMC das atletas, e uma correlacao positiva entre idade e maturacao (seios e pelos) e entre peso corporal e maturacao dos seios.
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E-mail dos autores:
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gabriel_franco85@hotmail.com
Autor para correspondencia:
Gabriel Silveira Franco.
Av. Dr. Armando Sales de Oliveira, 201.
Parque Universitario. Franca-SP.
CEP: 14404-600.
Recebido para publicacao em 15/04/2019
Aceito em 28/05/2019
Amanda Cristina Elias (1), Dieni Anselmo da Silva Cardozo (1) Bruno Affonso Parenti de Oliveira (2), Marina Garcia Manochio-Pina (2) Gabriel Silveira Franco (1,2)
(1) - Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca-SP, Brasil.
(2) - Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto (FMRP), Universidade de Sao Paulo (USP), Ribeirao Preto-SP, Brasil.
Tabela 1 - Caracterizacao da antropometria e composicao corporal das participantes da pesquisa. Variaveis Media Desvio padrao Idade (anos) 12,4 1,1 Peso (kg) 42,7 6,5 Estatura (m) 1,52 0,1 Gordura (%) 21,7 6,8 Agua Corporal (%) 57,0 5,0 IMC (kg/[m.sup.2]) 18,3 2,0 Tabela 2 - Comparacao entre a ingestao calorica e dos macronutrientes relativizados pelo peso corporal das atletas perante a diretriz. Atletas Diretrizes (SBME) Kcal (Kcal/kg) 33,6 [+ or -] 7,3 37 a 41 Carboidratos (g/kg) 4,7 [+ or -] 1,3 5 a 8 Proteinas (g/kg) 1,7 [+ or -] 1,0 1,2 a 1,6 Lipidios (g/kg) 1,2 [+ or -] ,4 1 Legenda: Kcal: quilocalorias, g:gramas, kg: quilogramas. Tabela 3 - Correlacao entre a ingestao de carboidrato com IMC e peso corporal. IMC (kg/[m.sup.2]) Peso (kg) n=12 n=12 r p r p Carboidrato (g/kg) -0,638 0,026 -0,820 0,001 Legenda: r:coeficiente de correlacao, p<0,05. Tabela 4 - Correlacao entre o peso corporal e idade com a maturacao dos seios e dos pelos. Maturacao Maturacao dos Pelos dos Seios n=12 n=12 r p r p Peso Corporal (kg) 0,649 0,022 0,492 0,104 Idade (anos) 0,653 0,021 0,689 0,013 Legenda: r:coeficiente de correlacao, p<0,05.