NIVEL DE ATIVIDADE FISICA DE IDOSOS PARTICIPANTES DE GRUPO DE CONVIVENCIA E FATORES ASSOCIADOS/Level of physical activity of elderly participants of coexistence group and associated factors.
INTRODUCAOO Brasil passa por uma fase de transformacao na piramide etaria, com caracteristicas semelhantes aos paises europeus (Vasconcelos e Gomes, 2012).
Na transicao demografica atual, ha um numero cada vez maior de idosos, o que tem feito com que, pela primeira vez na historia do Brasil, uma maior parcela da populacao seja adulta e em idade ativa (Dool, Ramos e Buaes, 2015).
Por essa razao, a piramide etaria deixa de ser predominantemente jovem para iniciar um processo progressivo de envelhecimento (Alves e Cavenhaghi, 2014).
O envelhecimento e um decurso irreversivel, caracterizado por alteracoes organicas, fisiologicas e psicologicas acarretando um desgaste funcional progressivo no organismo (Borges, 2011).
Esse processo causa muitas alteracoes no corpo, aumenta o grau de vulnerabilidade e facilita a incidencia de doencas e transtornos causados pela idade, podendo influenciar nos quadros de depressao, aumento no numero de quedas e ainda amplia as chances de morte subita (Silva, 2012).
Estas alteracoes prejudicam o bemestar, os habitos de vida e ainda acarretam serios graus de incapacidade nos idosos (Silva e colaboradores, 2015), no entanto, parte dessas afeccoes sao consequencia do estilo de vida, uma vez que muitas comorbidades que acometem os idosos sao em decorrencia da falta de atividade fisica (Maciel, 2010).
Estudos relatam que os idosos que tem um estilo de vida sedentario sao mais frageis e vulneraveis ao desenvolvimento de comorbidades, ja que a inatividade antecipa o processo de envelhecimento, que tem os seus sintomas agravados, deixando-os expostos as doencas cronicas e aos efeitos negativos da idade (Maciel, 2010; Santos e Cunha, 2014).
Com isso, entende-se que a atividade fisica e um mecanismo valioso para a diminuicao das alteracoes provocadas pela idade, sendo tambem uma condicao importante na prevencao e tratamento de doencas, alem de ajudar na preservacao da independencia do idoso (Civinski, Montibeller e Braz, 2015).
Assim, a pratica de atividade fisica vem sendo usada como principal metodo para aumentar a expectativa de vida e reduzir os efeitos nocivos da idade, proporcionando a melhora das oportunidades de seguranca, participacao e saude, para que a medida que as pessoas fiquem mais velhas tenham uma melhor qualidade de vida (Beck e colaboradores, 2011; Dawalibi e colaboradores, 2013).
Nesse sentido, trabalhos que descrevam o nivel de atividade fisica de idosos contribuem para a melhor compreensao dos processos envolvidos atraves dessa pratica, favorecendo, ainda, a identificacao de fatores de risco associados a inatividade fisica, o que permitira uma assistencia multidisciplinar e abordagem completa da saude dessa populacao.
Alem disso, a carencia de dados relacionados a populacao idosa, no norte de Minas Gerais, faz com que estudos nessa area se tornem relevantes, a fim de gerar mudancas individuais (mudanca de comportamento quando se conhece o risco para doencas e decisao por cuidado profissional em saude) e coletivas que contribuam para a transformacao social e melhora da qualidade de vida.
Diante desse pressuposto, este trabalho tem como objetivo se avaliar o nivel de atividade fisica de idosos participantes de grupo de convivencia e os fatores associados.
MATERIAIS E METODOS
Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo transversal, ocorrido no periodo de setembro a outubro de 2017. A amostra foi constituida por 150, selecionadas aleatoriamente.
Foram inclusos idosos com mais de 60 anos participantes de um grupo de convivencia de Montes Claros, Minas Gerais e excluidos os idosos que apresentarem algum comprometimento que a dificultasse responder as avaliacoes propostas, alem dos que nao comparecerem no dia da entrevista.
A coleta de dados foi realizada mediante entrevistas conduzidas pelos pesquisadores em locais reservados no clube, previamente estabelecidos junto a coordenacao do mesmo, sendo o entrevistado convidado a comparecer no local, por livre espontaneidade, onde assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para participacao na pesquisa.
Os dados foram coletados a partir de um questionario que abordava aspectos sociodemograficos e economicos (idade, situacao conjugal, cor de pele, escolaridade e remuneracao), antropometricos (IMC e CA), habitos de vida (tabagismo, etilismo e atividade fisica), alem de ser avaliado o nivel de atividade fisica utilizando o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versao curta.
A mensuracao da estatura ocorreu com o auxilio do antropometro numa parede com noventa graus em relacao ao chao e sem rodapes com o participante na devida posicao para avaliacao deste dado; o peso (kg) e do IMC pelo produto da divisao do peso corporal pela altura ao quadrado. Os resultados do IMC foram classificados, segundo os criterios da WHO (2000) em adultos: eutrofico (18,5 a 24,9), sobrepeso (25,0 a 29,9) e obesidade (30,0 ou acima).
A CA foi aferida com o auxilio de uma fita metrica flexivel e inelastica, durante a medicao, o avaliado se manteve na posicao ortostatica, com os bracos ao longo do corpo, abdome descontraido e com o olhar num ponto fixo a sua frente (WHO, 2010). Com relacao a atividade fisica, foi utilizado o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) para a avaliacao do sedentarismo. A versao curta consta de seis perguntas relacionadas a atividade fisica realizada na ultima semana por pelo menos 10 minutos continuos, anterior a aplicacao do questionario (IPAQ) (Matsudo e colaboradores, 2001).
O banco de dados foi digitado e armazenado no Microsoft Office Excel 2007[R]. A analise dos dados foi realizada no software StatisticalPackage for Social Sciences (SPSS) versao 20.0 Inicialmente, foram descritas as frequencias simples e as porcentagens, das variaveis analisadas. A analise bivariada foi realizada por meio do teste qui-quadrado. Em todas as analises estatisticas, considerou-se relevancia estatistica para p<0,05.
A pesquisa seguiu todos os criterios estabelecidos pela Resolucao numero 466/2012 do Conselho Nacional de Saude para pesquisas envolvendo seres humanos, tendo sido aprovado pelo Comite de Etica e Pesquisa das Faculdades Integradas do Norte - FUNORTE, sob o parecer de numero 2.286.145.
RESULTADOS
Foram avaliados 49 idosos com media de idade de 69[+ or -]6,88 anos. Sendo 72,4% do sexo masculino e 28,6% feminino. Observouse que a maioria dos idosos eram casados (57,1%), de cor de pele branca (57,1%).
Quanto a escolaridade, a maioria possuia ensino fundamental completo (42,9%), recebiam de um a dois salarios minimos (42,9%) e frequentaram escolas publicas (83,7%). Em relacao a quantidade de membros na familia, a maioria possui mais de tres membros (69,3%) (Tabela 1).
Os idosos referiram-se nao fumar (89,8%), nao ingerir alcool (81,6%) e realizaram tratamento para a perda de peso (73,5%).
Em relacao aos habitos alimentares, a maioria referiu-se nunca colocar sal na comida (81,6%), relataram ingerir frutas 3 a 6 vezes por semana (87,8%), nao ingerem refrigerantes semanalmente (36,7%), e a maioria afirmou retirar a gordura da carne vermelha ingerida (63,3%) (Tabela 2).
Foi possivel observar que a maioria dos idosos nao sao diabeticos (77,6%), e tem um bom estado de saude (44,9%). Quanto as medidas antropometricas, houve prevalencia de idosos com sobrepeso (46,9%), CA e RCQ alterados (69,4%; 75,5%), respectivamente (Tabela 3).
Em relacao ao nivel de atividade fisica, 59,2% dos idosos foram classificados como insuficientemente ativos, 22,4% ativos e 18,4% sedentarios (Grafico 1).
Ao associar os niveis de atividade fisica entre os fatores socios demograficos, observamos significancia apenas em relacao ao genero (p=0,040) e cor da pele (p=0,044) (Tabela 4).
Onde as idosas do sexo feminino e da raca negra apresentaram um maior indice de insuficiencia ativa, 62,9% e 78,6%, respectivamente.
Grafico 1 - Nivel de Atividade Fisica dos Idosos Participantes de Grupo de conivencia. Ativo 22,4 Insuficientemente ativo 59,2 Sedentario 18,4 Note: Table made from bar graph.
Na tabela 5, associou-se os fatores habitos de vida e alimentares com o nivel de atividade fisica, entretanto nao houve diferenca significativa. Os fatores clinicos e antropometricos tambem nao apresentaram diferenca significativa ao serem associados (Tabela 6).
DISCUSSAO
A pratica regular de exercicios fisicos proporciona melhorias na forca e condicionamento fisico, nas habilidades motoras e cognitivas, alem de estar associada a maior expectativa de vida e prevencao de doencas (Angelo, 2016).
Entretanto, os idosos aqui estudados, apresentaram baixos niveis de atividade fisica, corroborando com outros estudos como o de Ribeiro e colaboradores, (2009) e Boscatto e colaboradores (2012) nos quais se observou que grande parcela da populacao tambem apresentou um alto percentual de inatividade fisica, sendo essa situacao mais preocupante com o avancar dos anos.
O aumento da inatividade fisica caracteriza-se como um problema de saude publica (Florindo e colaboradores, 2001).
Visto que com a diminuicao da aptidao fisica, ha um aumento da fragilidade dos idosos, podendo torna-los vulneraveis a desenvolver, em longo prazo, mais incapacidades quando confrontados com episodios de morbidades cronicas e agudas (Barbosa e colaboradores, 2017).
A maior prevalencia de inatividade fisica entre idosos pode ser explicada pela presenca de barreiras como limitacao fisica, medo de quedas, presenca de dores, falta de disposicao, falta de seguranca e sensacao de nao conseguir realizar o exercicio por nunca o ter realizado anteriormente (Krug e colaboradores, 2013; Krug, Lopes e Mazo, 2015).
Ao analisar as variaveis sociodemograficas associadas com o nivel de atividade fisica dos idosos, observamos que os homens sao mais ativos que as mulheres, semelhantes aos dados encontrados no estudo de Vitorio e colaboradores (2012), em que 16,7% dos homens sao ativos e apenas 10% das mulheres. Esse fato pode ser explicado pela dupla jornada de trabalho da mulher, o que, portanto, pode reduzir seu tempo de lazer e reduzir a pratica de atividade fisica no tempo livre.
As diferencas de genero podem ser esclarecidas pelos papeis sociais e familiares diferenciados que homens e mulheres adultos exercem, influenciados pela cultura e organizacao social em que convivem. As mulheres usualmente sao as responsaveis pelas tarefas domesticas e cuidadoras de criancas, frequentemente tambem exercem trabalho remunerado ou sao dependentes do marido, e acabam tendo menor disponibilidade de tempo e de oportunidades para atividades de lazer (Zanchetta e colaboradores, 2010; WHO, 2003)
Apos analise dos resultados, os individuos mais inativos eram de cor negra e os mais ativos de cor branca, indo de encontro com os achados do estudo de Vitorio e colaboradores (2012) em que 91,7% dos individuos da cor negra eram considerados inativos, 25% dos idosos de raca/cor branca apresentaram maior frequencia de atividade fisica.
Com o decorrer da idade, os individuos negros, tem um declinio de massa muscular, bem como de forca, maior que idosos brancos na mesma faixa etaria. Tal fato, nos leva a pensar que talvez a qualidade muscular e das fibras do tipo II estejam comprometidas, podendo desencadear sarcopenia e incapacidades funcionais, o que pode esta causando uma reducao dos niveis de atividade fisica maior do que em individuos brancos (Schopf, 2013).
A literatura ainda nao possui estudos que tenham por objetivo mostrar as diferencas e semelhancas entre idosos de origem branca e negra quanto os niveis de atividade fisica e funcionalidade. Salientando a importancia da realizacao de estudos para melhor compreensao dessa diferenciacao da raca.
Neste contexto, a maior prevalencia de idosos insuficientemente ativos mostra que ha uma pequena participacao desta populacao nas praticas relacionadas a atividade fisicas.
Ambientes propicios para a pratica dessas atividades nos bairros podem contribuir para um comportamento ativo, que podera minimizar queixas e doencas incapacitantes, alem de melhorar a QV.
Deste modo, aconselham-se politicas publicas que elaborem intervencoes a niveis estruturais, bem como no suporte social por meio de atividades em grupo e profissionais capacitados, respeitando as caracteristicas intrinsecas dos mais idosos.
As limitacoes do estudo devem ser consideradas. O desenho transversal nao permite verificar as relacoes de temporalidade entre as variaveis
e a amostra estudada foi pequena.
Sendo assim ve-se a necessidade de novos estudos a fim de conhecer o nivel de atividade fisica dos idosos e fatores associados a sua alteracao.
CONCLUSAO
Os resultados encontrados nesse estudo demonstraram pratica insuficiente de atividade fisica em idosos.
Foi identificada associacao significativa entre os niveis de atividade fisica e as variaveis genero e raca.
A formulacao de programas de intervencao direcionada a mudanca de comportamento e ao incentivo a adocao de estilo de vida ativo podera contribuir na melhoria da capacidade funcional e qualidade de vida dessas pessoas.
Recomendasse assim, a realizacao de estudos longitudinais, no intuito de melhor estabelecer essas relacoes.
REFERENCIAS
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Conflito de interesses
Nao ha conflito de interesses.
Recebido para publicacao 28/08/2018
Aceito em 27/01/2019
Larissa Pereira Santos (1), Jessica Michely Cardoso Soares Silva (1) Vivianne Margareth Chaves Pereira Reis (2), Josiane Santos Brant Rocha (2) Ronilson Ferreira Freitas (1,2)
(1-)Instituto de Ciencias da Saude, Faculdades Integradas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros-MG, Brasil.
(2-)Centro de Ciencias Biologicas e da Saude, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil.
E-mail dos autores:
larissa-p2010@hotmail.com
jessicamichelysilva@gmail.com
josianenat@yahoo.com.br
viola.chaves@yahoo.com.br
ronnypharmacia@gmail.com
Endereco para correspondencia:
Ronilson Ferreira Freitas.
Faculdades Integradas do Norte de Mina (FUNORTE).
Av. Osmane Barbosa, 11111 - Conj. Res. JK,
Montes Claros-MG.
CEP: 39.404-006.
Tabela 1 - Caracterizacao da amostra segundo fatores sociodemograficos. Variavel n % Perfil sociodemografico Masculino 14 28,6 Genero Feminino 35 72,4 Situacao Com companheiro 28 57,1 Conjugal Sem companheiro 21 42,9 Branca 28 57,1 Cor de pele Negra 14 28,6 Parda 5 10,2 Amarela 2 4,2 Ensino Superior 8 16,3 Escolaridade Ensino Medio 18 36,7 Ensino Fundamental 21 42,9 Nao alfabetizado 2 4,1 <1 SM 11 20,5 Renda (*) De 1 a 2 SM 21 42,9 >3 SM 17 34.7 Tipo de Escola Publica 41 83,7 Privada 8 16,3 Legenda: (*) SM: Salarios minimos. Tabela 2 - Caracterizacao da amostra segundo os habitos de vida e habitos alimentares dos idosos. Variavel n % Habitos de vida Tabagismo Nao 44 89,8 Sim 5 10,2 Etilismo Nao 40 81,6 Sim 9 18,4 Tratamento para Sim 36 73,5 perder peso Nao 13 26,5 Habitos alimentares Sal na comida Nao 40 81,6 Sim 9 18,4 Frutas De 3 a 6 na semana 43 87,8 <3 na semana 6 12,2 Nenhum 18 36.7 Refrigerante De 3 a 6 na semana 15 30,6 < 3 na semana 9 18,4 Nao come 11 22,4 Carne Vermelha Tira a gordura 31 63,3 Come a gordura 7 14,3 Tabela 3 - Caracterizacao da amostra segundo fatores clinicos e antropometricos dos idosos. Variavel n % Fatores Clinicos Diabetes Nao diabetico 38 77,6 Diabetico 9 18,4 Percepcao de Muito bom 8 16,3 saude Bom 22 44,9 Regular 19 38,8 Fatores Antropometricos Eutrofico 17 34,7 IMC Sobrepeso 23 46,9 Obeso 9 18,4 Normal 15 30,6 CA Alterada 34 69,4 RCQ Normal 12 24,5 Alterada 37 75,5 Legenda: IMC: Indice de massa corporal; CA: Circunferencia abdominal; RCQ: Relacao cintura quadril. Tabela 4 - Associacao dos niveis de atividade fisica entre os fatores socios demograficos. Variaveis Ativo n % Fatores sociodemograficos Genero Masculino 6 42,9 Feminino 5 14,3 Situacao Conjugal Com companheiro 9 32,1 Sem companheiro 2 09,5 Cor de pele Branca 9 32,1 Negra 1 07,1 Parda 1 20,0 Amarela 0 00,0 Escolaridade Ensino Superior 2 25,0 Ensino Medio 3 16,7 Ensino Fundamental 5 23.8 Nao alfabetizado 1 50,0 Salario Minimo >2salarios minimos 5 29,4 <2 salarios minimos 6 18,8 Escola que frequentou Privada 9 22,0 Publica 2 25,0 Variaveis Insuficientermente Sedentario P valor Ativo (([X.sup.2])) n % n % Fatores sociodemograficos Genero 7 50,0 1 7,1 0,040 (*) 22 62,9 8 22,9 Situacao Conjugal 15 53,6 4 14,3 0,159 14 66,7 5 23,8 Cor de pele 15 53,6 4 14,3 0,044 (*) 11 78,6 2 14,3 3 60,0 1 20,0 0 00,0 2 100,0 Escolaridade 5 62,5 1 12,5 0,943 11 61,1 4 22,2 12 57,1 4 19,9 1 50,0 0 0,0 Salario Minimo 8 47,1 4 23,5 0,452 21 65,6 5 15,6 Escola que frequentou 24 58,5 8 19,5 0,894 5 62,5 1 12,5 Legenda: (([x.sup.2])): Teste Qui-quadrado; p valor: Nivel de significancia p< 0,05. Tabela 5 -Associacao do nivel de atividade fisica entre os fatores de habitos de vida e alimentares dos idosos. Variaveis Ativo n % (*) Habitos de Vida Tabagismo Nao fuma 11 25,0 Fuma 0 0,0 Etilismo Nao ingere alcool 7 17,5 Ingere alcool 4 44,4 Tratamento para perder Nao fez tratamento 4 30,8 peso Fez tratamento 7 19,4 Habitos alimentares Sal no prato de comida Nunca coloca sal 7 17,5 Coloca sal 4 44,4 Ingesta de frutas por 3 a 6 vezes 9 20,9 semana < 3 vezes 2 33,3 Ingesta de refrigerante Nao ingere 4 22,2 por semana < de 3 vezes 1 11,1 3 a 6 vezes 5 33,3 Ingere gordura da carne Nao come carne vermelha 3 27,3 vermelha Tira a gordura 6 19,4 Come a gordura 2 28,6 Variaveis Insuficienternente Sedentario P valor Ativo (([x.sup.2])) n % (*) n %* Habitos de Vida Tabagismo 24 54,5 9 20,5 0,147 5 100,0 0 0,0 Etilismo 24 60,0 9 22,5 0,109 5 55,6 0 0,0 Tratamento para perder 6 46,2 3 21,1 0,531 peso 23 63,9 6 16,7 Habitos alimentares Sal no prato de comida 25 62,5 8 20,0 0,213 4 44,4 1 11,1 Ingesta de frutas por 27 62,8 7 16,3 0,374 semana 2 33,3 2 33,3 Ingesta de refrigerante 11 61,1 3 16,7 0,212 por semana 4 44,4 4 44,4 9 60,0 1 6,7 Ingere gordura da carne 6 54,5 2 18,2 0,704 vermelha 18 58,1 7 22,6 5 71,4 0 00,0 Legenda: (([x.sup.2])): Teste Qui-quadrado; p valor: Nivel de significancia p< 0,05. Tabela 6 - Associacao do nivel de atividade fisica entre os fatores clinicos e antropometricos dos idosos. Ativo Insuficientemente Ativo n % (*) n % (*) Fatores clinicos Diabetes Nao diabetico 7 18,4 23 60,5 Diabetico 2 22,2 6 66,7 Muito Bom 2 25,0 6 75,0 Percepcao de saude Bom 5 22,7 13 59,1 Regular 4 21,1 10 52,6 Fatores antropometricos RCQ Normal 1 8,3 9 75,0 Alterada 10 27,0 20 54,1 CA Normal 5 33,3 8 53,3 Alterada 6 17,6 21 61,8 Eutrofico 5 29,4 9 52,9 IMC Sobrepeso 5 21,7 14 60,9 Obeso 1 11,1 6 66,7 Sedentario P valor (([X.sup.2])) n % (*) Fatores clinicos Diabetes 8 21,1 0,789 1 11,1 0 0,0 Percepcao de saude 4 18,2 0,620 5 26,3 Fatores antropometricos RCQ 2 16,7 0,349 7 18,9 CA 2 13,3 0,457 7 20,6 3 17,6 IMC 4 17,4 0,881 2 22,2 Legenda: IMC: Indice de massa corporal; CA: Circunferencia abdominal; RCQ: Relacao cintura quadril;(([x.sup.2])): Teste Qui-quadrado; p valor: Nivel de significancia p< 0,05.