Efeito da aplicacao foliar de boro e zinco sobre a producao e os teores de SST e ATT dos frutos da pereira-japonesa e da pinheira.
LEAF SPRAY FERTILIZATION OF BORON AND ZINC ON PRODUCTION, SST AND ATT IN FRUITS OF PEAR AND SUGAR APPLEINTRODUCAO
Para diversas culturas perenes, a pulverizacao foliar com micronutrientes e uma rotina, aproveitando-se a aplicacao de pesticidas (Abreu & Raij, 1997). Varios fatores contribuiram para o interesse e uso da adubacao foliar com micronutrientes, sendo as necessidades totais de algumas culturas frequentemente atendidas com apenas uma aplicacao (Lopes & Souza, 2001).
Dentre os micronutrientes, o B e o Zn merecem especial atencao por se tratar de elementos cujas deficiencias aparecem em maior frequencia nas culturas e por estarem diretamente relacionados a formacao e a qualidade da colheita (Malavolta et al., 1997).
Comumente sao utilizados sais, oxidos e quelatos como fontes de micronutrientes, e as recomendacoes de adubacoes com micronutrientes, quando indicadas nas tabelas de adubacao, sao para aplicacoes localizadas, em covas, ou mesmo na superficie do solo, para culturas perenes, exceto naqueles casos em que e prescrita a aplicacao foliar. Nestes casos, podem ser utilizadas solucoes de sais inorganicos soluveis em agua (Abreu & Raij, 1997). Para os micronutrientes metalicos, as fontes mais recomendadas sao sais formados com ions cloreto, sulfato e nitrato, que tem praticamente a mesma eficiencia, nas mesmas doses. Em aplicacoes foliares, a fonte de B mais recomendada e o acido borico, que, devido a reacao acida, e compativel com a maioria dos defensivos agricolas (Quaggio & Piza Junior, 2001).
De acordo com Hoffmann (2003), durante o periodo de floracao da pereira, ha um aumento na exigencia de B, o que pode causar deficiencia do nutriente, mas aplicacoes com borax na fase de botao rosado previnem esta deficiencia e favorecem uma melhor fecundacao dos ovulos. Para cultivares de pereiras sensiveis a deficiencia de B, como a 'Nijisseiki', desde que a analise foliar indique necessidade de aplicacao foliar, fazem-se duas a tres pulverizacoes quinzenais de borax 0,4% ou solubor 0,2%, a partir da queda das petalas. Se o objetivo for usar o B como auxiliar na germinacao do grao de polen e na fecundacao, as pulverizacoes iniciam-se com as flores no estadio balao (Basso & Suzuki, 2001).
Para a cultura da pinha e anonaceas em geral, recomendase fazer uma analise do solo a cada 2 ou 3 anos, aplicando-se calcario dolomitico e cerca de 15 a 20g de sulfato de zinco, se necessario (Spironello et al., 1998). De acordo com Kavati (1992), o fornecimento de micronutrientes via foliar para a cultura da atemoia (A. cherimolia Mill. x A. squamosa L.), principalmente Zn e B, resulta em respostas visuais, quanto ao desenvolvimento das plantas. Portanto, e interessante realizar duas aplicacoes anuais com estes micronutrientes via foliar, antes do florescimento e quando os frutos estao em desenvolvimento. Para esta aplicacao, recomenda-se dissolver 250 g de sulfato de zinco e 50 g de acido borico em 100 litros de agua.
Costa et al. (2002) observaram que aplicacoes de acido borico, tanto no solo quanto nas folhas, provocaram aumento na produtividade e no numero de frutos da pinheira, assim como elevaram o vingamento dos frutos. Porem, as diferentes formas de aplicacao nao alteraram o peso medio, o comprimento e o diametro dos frutos.
Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da aplicacao via foliar de B e de Zn sobre a producao e os teores de SST e ATT dos frutos da Pereira-Japonesa e da Pinheira.
MATERIAL E METODOS
O experimento foi conduzido no cinturao verde do municipio de Ilha Solteira-SP. O solo da area foi classificado como Podzolico Vermelho-Escuro, eutrofico, textura media/argilosa (Carvalho & Mello, 1989). Nas Tabelas 1 e 2, sao apresentados os resultados da analise do solo da area de Pereira Japonesa e de Pinheira, respectivamente, antes da instalacao do experimento. O tipo climatico da regiao e Aw, segundo a classificacao de Koeppen, caracterizando-se como tropical umido, com estacao chuvosa no verao e seca no inverno. Sua precipitacao media anual e de 1.300 mm e com temperatura media anual de 23,7[degre]C.
Foram utilizadas plantas de Pereira-Japonesa, cultivar Okussankichi, porta-enxerto de pereira comum, foi instalada no ano de 2001 e espacamento 3m x 2m. As plantas foram conduzidas com duas pernadas e sem desbaste de frutos e mantidas sob irrigacao. Para a adubacao de producao, utilizara-se, em fevereiro, 180g/planta da formula 10-10-10 e 9 L/planta de esterco bovino e, nos meses de abril, setembro e novembro, foram utilizados 40g/ planta de ureia.
A pinheira utilizada foi instalada no ano de 2001, atraves de sementes, em um espacamento 4m x 3m. As plantas foram conduzidas com 4 pernadas e sem desbaste de frutos e mantidas irrigadas, utilizando-se do sistema de gotejamento. Para a adubacao de producao, foram aplicados 360g/planta da formula 10-10-10 e 18 L/planta de esterco bovino e 80g/planta de ureia.
O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com quatro repeticoes, sendo cada parcela util constituida por 3 plantas. Para comparacao de medias, foi utilizado o teste de Tukey. Foram tomadas linhas intercaladas, assim como plantas intercaladas dentro da mesma linha, de tal modo que a planta a ser pulverizada estivesse isolada das outras que receberam pulverizacao.
Os tratamentos utilizados no experimento foram: T1. apenas agua, T2. acido borico; T3. sulfato de zinco; T4. T2 + T3; T5. acido borico + ureia + acido citrico + EDTA; T6. sulfato de zinco + ureia + acido citrico + EDTA; T7. T5 + T6; T8. acido borico + ureia + acido citrico + EDTA + molibdato de sodio + enxofre + cloreto de calcio; T9. sulfato de zinco + acido citrico + EDTA + sulfato de Fe + sulfato de Mn + sulfato de Mg, e T10. T8+T9. Foram utilizadas doses de 110 g [ha.sup.-1] de B e 250 g [ha.sup.-1] de Zn em cada aplicacao. Foram realizadas pulverizacoes com intervalos de quinze dias cada. As pulverizacoes iniciaram no pleno florescimento das plantas, em 14 de setembro de 2004 para pinheira e em outubro de 2004 para a pereira e seguiram ate a formacao dos frutos, totalizando 3 e 4 pulverizacoes, respectivamente.
Por ocasiao da colheita, foram avaliados: o numero de frutos produzidos por planta, massa e producao total das plantas. Para a analise quimica das plantas, cerca de 20 dias apos a ultima pulverizacao, foram coletadas por tratamento um total de 30 folhas recem-amadurecidas do crescimento do ano, ou totalmente expandidas, conforme recomendado por Raij & Piza Junior (1997). As folhas foram secas em estufa com circulacao forcada de ar a 65[degre]C [+ ou -] 2[degre]C ate massa em equilibrio, conforme metodologia recomendada por Malavolta et al. (1997). No laboratorio, separaram-se 10 frutos por tratamento e, em seguida, foram realizadas as avaliacoes dos teores de SST e ATT utilizando as normas estabelecidas pelo Instituto Adolfo Lutz (1985).
RESULTADOS E DISCUSSAO
Observou-se para os teores de B em pereira (Tabela 3), que o tratamento contendo acido borico + ureia + acido citrico + EDTA + molibdato de sodio + enxofre + cloreto de calcio foi significativamente superior a testemunha (apenas agua). Os outros tratamentos contendo B nao diferiram entre si. Para o Zn, Tabela 3, todos os tratamentos contendo Zn mais quelatos diferiram da testemunha. O Zn como sulfato nao diferiu tanto da testemunha como dos tratamentos contendo EDTA.
Na Tabela 4, observa-se que os teores de B e Zn em pinheira nao diferiram estatisticamente entre si, assim como nao diferiram da testemunha (apenas agua). Santos et al. (1999), comparando a eficiencia de formulacoes de adubos foliares quelatizados na absorcao dos micronutrientes B, Mn e Zn, com a aplicacao convencional de sais em plantas de laranja 'Pera' (Citrus sinensis (L.) Osbeck), observaram aumento do teor foliar de Mn e Zn, mas nao de B.
Para a pereira (Tabela 3) e pinheira (Tabela 4), tanto a aplicacao de acido borico, como de sulfato de zinco, com ou sem outros produtos nao influenciaram no numero medio de frutos por planta, a massa media dos frutos, a producao por planta, os SST e a ATT. Resultados semelhantes foram observados por Tiritan (1996), na comparacao da mistura dos micronutrientes Zn, Mn e B com varias outras misturas de adubos foliares encontradas no comercio, dentre os quais produtos quelatizados. Observou-se que a aplicacao foliar em citrus foi suficiente para elevar os teores foliares desses nutrientes, contudo nao houve aumento na producao, massa media dos frutos, porcentagem de suco, SST, ATT e ratio. Entretanto, Usha & Singh (2002) obtiveram resultado positivo na producao e qualidade de frutos de videira, cultivar Perlette, com a aplicacao foliar de B, Zn, Fe e Mn, bem como Stover et al. (1999) na producao de maca cultivar McIntosh, com aplicacao foliar de B, na forma de solubor e Zn, na forma de quelato de zinco.
Aplicacoes foliares de borax foram eficientes para elevar os teores de B nas folhas das plantas de abacaxi, de acordo com Siebeneichler et al. (2002), contudo nao foi suficiente para alterar a massa do fruto e as caracteristicas fisicas e quimicas, com excecao do conteudo de SST que sofreu ligeiro aumento.
Basso & Suzuki (2001), para pomares de pereira-japonesa em Santa Catarina, consideram normais os teores de B entre 25 a 50 mg/kg; e para um bom estado nutricional, as plantas devem ter entre 20 a 100 mg/kg. De acordo com os mesmos autores, teores de Zn acima do normal a excessivo, devido a aplicacoes foliares de sais ou fungicidas, nao constituem toxidez, devendo ser considerados na interpretacao dos resultados. No Japao, sao considerados teores normais para as cultivares Kousui e Housui teores de B entre 30 a 90 mg/kg e Zn entre 50 a 90 mg/kg.
Em ateiras/pinheiras cultivadas no Nordeste, os teores foliares de 107mg/kg de B foram observados por Kist & Manica (1994) e 44,6 a 87,6mg/kg de B verificados por Carvalho & Nogueira (2002) na composicao mineral da cultura da pinha cultivada no Estado do Rio de Janeiro. Para o Zn, foram observados 20mg/kg de Zn por Kist & Manica (1994) e 12,7 a 29,1 mg/kg de Zn verificados por Carvalho & Nogueira (2002).
Considerando que os teores de B e Zn se aproximam dos teores relatados para essas culturas, nas diferentes regioes do Pais, e que nao foi observada nenhuma deficiencia nutricional, pode-se considerar que as plantas apresentavam bom estado nutricional mesmo na ausencia de adubacao foliar, resultado que pode ser atribuido a aplicacao anual de esterco bovino utilizado na adubacao de producao conforme as recomendacoes tecnicas para essas culturas. Esse procedimento pode ter contribuido para a manutencao da fertilidade do solo, onde se verifica que os teores de B e Zn no solo (Tabelas 1 e 2) se encontram dentro dos niveis medio e alto, respectivamente. De acordo com Basso & Suzuki (2001), em solos, bem providos de materia organica e com pH inferior a 7, normalmente nao ha problemas com a falta de B.
Neste trabalho, verificou-se que as aplicacoes foliares de B e de Zn elevaram os teores destes nutrientes em pereira, nao ocorrendo em pinheira. Porem, esse aumento no teor foliar nao foi suficiente para induzir uma resposta das plantas ao aumento da producao ou alteracao dos SST e ATT dos frutos. Caetano (1982) tambem nao encontrou efeito na producao de plantas citricas atraves do fornecimento de micronutrientes via foliar em pomares aparentemente nutridos e equilibrados.
Em macieiras, citrus e videiras, um pre-requisito essencial para respostas das plantas a aplicacao foliar de Zn parece ser a presenca de sintomas de deficiencia de Zn, de acordo com Swietlik (2002), o que nao ocorreu no presente trabalho. Por outro lado, o manejo da adubacao com boro em plantas e diretamente influenciado pelos padroes de mobilidade de B.
Evidencias experimentais demonstram claramente que o B aplicado via foliar pode ser translocado para orgaos em crescimento nas especies com significante mobilidade desse nutriente no floema, especies tais que produzem acucares simples, como o manitol, o sorbitol e o dulcitol. Os resultados obtidos por Brown & Hu (1998) demonstraram beneficios significativos da aplicacao foliar desse nutriente na frutificacao de muitas especies frutiferas como consequencia desta mobilidade.
Entretanto, no presente trabalho, provavelmente a ausencia de efeito significativo para o B se deve ao teor adequado no solo e as aplicacoes de esterco bovino realizadas na cultura. Tal pratica e comum para estas fruteiras e, mesmo assim, sao realizadas pulverizacoes foliares com macro e micronutrientes.
CONCLUSAO
Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que:
A producao e os teores de SST e ATT dos frutos da pereira-japonesa e da pinheira nao foram influenciados pela aplicacao foliar de B e de Zn; b) a mistura de acido borico com quelatos foi eficiente no fornecimento de B as plantas de Pereira-japonesa, o mesmo nao ocorrendo para pinheira; c) o sulfato de zinco + produtos quelatizantes foram eficientes no aumento dos teores foliares de Zn somente na pereira.
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REGINA CELIA FARIA SIMAO CANESIN (2) & SALATIER BUZETTI (3)
(1) (Trabalho 129-06). Recebido em: 29-08-2006. Aceito para publicacao em : 28-03-2007. Projeto com apoio financeiro da FAPESP (Fundacao de Amparo a Pesquisa no Estado de Sao Paulo).
(2) Doutoranda do curso de pos-graduacao da FEIS/UNESP/Campus de Ilha Solteira/SP. Email: eng_regina@yahoo.com.br.
(3) Prof. Titular do depto de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos da FEIS/UNESP/Campus Ilha Solteira/SP. Bolsista em produtividade do CNPq. Email: sbuzetti@agr.feis.unesp.br
TABELA 1--Analise quimica do solo da area de pinheira antes da aplicacao dos tratamentos. Ilha Solteira - SP. M.O. pH P [CaCl.sub.2] Resina g/[dm.sup.3] mg/[dm.sup.3] 12 5,4 132 K Ca Mg 3,2 42 9 H + Al Al SB [mmol.sub.c]/[dm.sup.3] 18 0 54,6 CTC V % 72,6 75 Cu Fe Mn DTPA 42 26 41,4 Zn B S-[SO.sub.4.sup.-2] Agua quente Ca([H.sub.2] [PO.sub.4]) 2 mg/[dm.sup.3] 57 47 15 TABELA 2--Analise quimica do solo da area de pereira-japonesa antes da aplicacao dos tratamentos. Ilha Solteira- SP. M.O. pH P Ca g/[dm.sup.3] [CaCl.sub.2] Resina mg/[dm.sup.3] 11 46 13,644 22 Cu Fe Mn Zn mg/[dm.sup.3] DTPA 6,7 43 5,73 62 Mg H + Al Al SB [mmol.sub.c]/ [dm.sub.3] 7 34 2 34 B S-[SO.sub.4.sup.-2] Agua quente Ca([H.sub.2] [P0.sub.4]) (2) 34 13 CTC V % 68 50 TABELA 3--Teores medios de boro e zinco, producao e SST, ATT dos frutos de Pereira-Japonesa submetida a adubacao foliar, colheita 25-01-05 a 14-02-05. Ilha Solteira-SP. Boro Zinco Numero Tratamentos (mg/kg) (mg/kg) medio de frutos/pl 1. Apenas agua 85,5 b * 44,5 b * 44,00 a * 2. Acido borico 132,0 ab 40,O b 45,00 a 3. Sulfato de zinco 90,5 b 165,5 ab 62,00 a 4. Trat 2 + Trat 3 129,5 ab 165,0 ab 54,00 a 5. Acido borico + ureia + 136,0 ab 40,0 b 31,50 a acido citrico + EDTA 6. Sulfato de zinco + 98,0 ab 198,0 a 40,00 a ureia + acido citrico + EDTA 7. Trat 5 + Trat 6 100,0 ab 184,0 a 48,00 a 8. Acido borico + ureia + 172,5 a 36,5 b 36,50 a acido citrico + EDTA + molibdato de sodio + enxofre + cloreto de calcio 9. Sulfato de zinco + acido 88,0 b 184,5 a 53,00 a citrico + EDTA + sulfato de Fe + sulfato de Mn + sulfato de Mg 10. Trat 8 + Trat 9 105,5 ab 207,5 a 42,00 a C.V. (%) 16,97 27,14 35,56 Massa Produgao Solidos Tratamentos media de (g/planta) soluveis frutos totais (g) ([degre] Brix) 1. Apenas agua 187,00 a * 7761 a * 10,00 a * 2. Acido borico 203,00 a 6587 a 10,00 a 3. Sulfato de zinco 222,00 a 11113 a 10,00 a 4. Trat 2 + Trat 3 214,50 a 10769 a 10,50 a 5. Acido borico + ureia + 222,00 a 7840 a 10,00 a acido citrico + EDTA 6. Sulfato de zinco + 216,00 a 6055 a 10,00 a ureia + acido citrico + EDTA 7. Trat 5 + Trat 6 228,00 a 9469 a 11,00 a 8. Acido borico + ureia + 254,00 a 7462 a 10,00 a acido citrico + EDTA + molibdato de sodio + enxofre + cloreto de calcio 9. Sulfato de zinco + acido 184,00 a 6445 a 10,00 a citrico + EDTA + sulfato de Fe + sulfato de Mn + sulfato de Mg 10. Trat 8 + Trat 9 216,00 a 6151 a 10,50 a C.V. (%) 27,43 29,51 5,66 Acidez total Tratamentos titulavel (g de acido citrico/100g de polpa) 1. Apenas agua 0,145 a * 2. Acido borico 0,133 a 3. Sulfato de zinco 0,155 a 4. Trat 2 + Trat 3 0,145 a 5. Acido borico + ureia + 0,216 a acido citrico + EDTA 6. Sulfato de zinco + 0,143 a ureia + acido citrico + EDTA 7. Trat 5 + Trat 6 0,257 a 8. Acido borico + ureia + 0,225 a acido citrico + EDTA + molibdato de sodio + enxofre + cloreto de calcio 9. Sulfato de zinco + acido 0,125 a citrico + EDTA + sulfato de Fe + sulfato de Mn + sulfato de Mg 10. Trat 8 + Trat 9 0,143 a C.V. (%) 24,42 * medias seguidas por letras minusculas iguais na coluna nao diferem entre si, pelo teste de Tukey, ao nivel de 5% de probabilidade. TABELA 4--Teores medios de boro e zinco, producao e SST, ATT dos frutos da pinheira submetida a adubacao foliar, colheita 16-12-04 a 04-01-05. Ilha Solteira-SP. Boro Zinco Numero (mg/kg) (mg/kg) medio de Tratamentos frutos/pl 1.Apenas agua 42,5 a * 16,5 a * 19,49 a * 2.Acido borico 42,0 a 16,5 a 34,58 a 3.Sulfato de zinco 49,0 a 26,0 a 19,18 a 4.Trat 2 + Trat 3 44,5 a 28,0 a 22,51 a 5.Acido borico + 91,5 a 22,0 a 39,80 a ureia + acido citrico + EDTA 6.Sulfato de zinco + 58,0 a 27,5 a 28,88 a ureia + acido citrico + EDTA 7.Trat 5 + Trat 6 79,0 a 24,0 a 17,94 a 8.Acido borico + ureia + 61,0 a 18,5 a 45,36 a acido citrico + EDTA + molibdato de sodio + enxofre + cloreuD de calcio 9.Sulfato de zinco + acido 38,0 a 24,0 a 30,22 a citrico + EDTA + sulfato de Fe + sulfato de Mn + sulfato de Mg 10.Trat 8 + Trat 9 64,5 a 25,5 a 28,88 a C.V% 27,09 1,444 37,49 Massa Producao media de (g/planta) Tratamentos frutos (g) 1.Apenas agua 281,50 a * 5425 a* 2.Acido borico 268,00 a 5922 a 3.Sulfato de zinco 310,00 a 5269 a 4.Trat 2 + Trat 3 288,00 a 3969 a 5.Acido borico + 246,00 a 6197 a ureia + acido citrico + EDTA 6.Sulfato de zinco + 310,50 a 6010 a ureia + acido citrico + EDTA 7.Trat 5 + Trat 6 266,50 a 5434 a 8.Acido borico + ureia + 270,50 a 7140 a acido citrico + EDTA + molibdato de sodio + enxofre + cloreuD de calcio 9.Sulfato de zinco + acido 310,50 a 5072 a citrico + EDTA + sulfato de Fe + sulfato de Mn + sulfato de Mg 10.Trat 8 + Trat 9 262,50 a 5619 a C.V% 13,42 38,57 Solidos Acidez total soluveis titulavel Tratamentos totais (g de acido ([degre] citrico/100g Brix) de polpa) 1.Apenas agua 23,50 a * 0,340 a * 2.Acido borico 23,00 a 0,375 a 3.Sulfato de zinco 24,50 a 0,400 a 4.Trat 2 + Trat 3 23,00 a 0,395 a 5.Acido borico + 22,50 a 0,370 a ureia + acido citrico + EDTA 6.Sulfato de zinco + 24,00 a 0,370 a ureia + acido citrico + EDTA 7.Trat 5 + Trat 6 22,50 a 0,335 a 8.Acido borico + ureia + 25,00 a 0,370 a acido citrico + EDTA + molibdato de sodio + enxofre + cloreuD de calcio 9.Sulfato de zinco + acido 23,00 a 0,380 a citrico + EDTA + sulfato de Fe + sulfato de Mn + sulfato de Mg 10.Trat 8 + Trat 9 24,00 a 0,425 a C.V% 4,87 12,94 * medias seguidas por letras minusculas iguais na coluna nao diferem entre si, pelo teste de Tukey, ao nivel de 5% de probabilidade.
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Author: | Canesin, Regina Celia Faria Simao; Buzetti, Salatier |
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Publication: | Revista Brasileira de Fruticultura |
Date: | Aug 1, 2007 |
Words: | 4552 |
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