DIFERENTES FORMAS DE SUPLEMENTACAO DE CARBOIDRATOS E SEUS EFEITOS NA PERFORMANCE DE UM ATLETA DE CICLISMO: ESTUDO DE CASO.
RESUMOO ciclismo e considerado um esporte de grande exigencia fisica e nutricional, atualmente praticado nao somente por atletas profissionais, mas tambem por desportistas amadores. Por ser considerada uma modalidade esportiva de longa duracao e variados graus de intensidade, os atletas de ciclismo costumam consumir rotineiramente carboidratos como estrategia de aumento de desempenho e retardo no aparecimento da fadiga. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da suplementacao de diferentes formas de carboidrato (liquido e gel) na pratica do ciclismo e sua relacao com a performance do atleta. Trata-se de um estudo de caso realizado com um atleta de ciclismo durante um periodo de treinos previamente dividido em tres etapas. Na primeira etapa o treino foi realizado sem uso de suplementacao, na segunda foi introduzida a suplementacao de carboidrato na forma liquida (po diluido em agua) e na terceira, de carboidrato em gel. Ao comparar as tres etapas de treino foram possiveis observar resultados significativos relacionados ao aumento da perfomance do atleta, quando realizada a suplementacao, tanto na forma liquida quanto na forma de gel.
Palavras-chave: Ergogenico. Endurance. Desempenho.
ABSTRACT
Different forms of carbohydrate supplementation and its effects on the performance of an athlete of cycling: a case study
Cycling is considered a sport of great physical and nutritional requirements, currently practiced not only by professional athletes, but also by amateurs. To be considered a sport of long duration and varying degrees of intensity, cycling athletes routinely consume carbohydrates to increase the performance and delay the onset of fatigue. The aim of this study was to analyze the effects of supplementation from different forms of carbohydrate (liquid and gel) in the practice of cycling and its relation to athletic performance. This is a case study performed with a cycling athlete during a practice previously divided into three stages. The first step was performed without supplementation, in the second carbohydrate was supplemented in liquid (powder diluted in water) and third has been introduced carbohydrate in gel form. When comparing the three phases of training it was possible observe significant results related to increased athletic performance when carried supplementation as liquid as gel.
Key words: Ergogenic. Endurance. Performance
INTRODUCAO
Atualmente o ciclismo deixou de ser um esporte praticado somente por atletas profissionais, e passou a ser uma opcao de muitos desportistas e atletas amadores.
O ciclismo e considerado um esporte de grande exigencia fisica e nutricional, por tratar- se de uma modalidade esportiva onde os treinos e provas apresentam longas duracoes e percursos de variados graus de dificuldade e intensidade. A nutricao e uma ferramenta essencial dentro da pratica esportiva.
E incontestavel o papel do manejo dietetico para a melhoria do desempenho e da composicao corporal de atletas, adequando a alimentacao saudavel a quantidade de trabalho e a suplementacao alimentar em casos especificos (SBME, 2009).
Alem disso, quando bem orientada, a alimentacao pode reduzir a fadiga muscular e central, permitindo que o atleta treine por mais tempo e/ou se recupere rapidamente do gasto causado pelo exercicio (Sanctis e colaboradores, 2010).
Assim, o acompanhamento nutricional torna-se determinante para o desempenho maximo de atletas.
Segundo Pereira e colaboradores (2012), atletas que praticam exercicios aerobicos e de longa duracao, como ciclistas, corredores e triatletas, consomem rotineiramente carboidrato nas formas liquida (bebidas esportivas), solidas (barras energeticas) e em gel (geis de carboidratos).
Essa estrategia e, de fato, vantajosa, pois a ingestao de carboidrato pode retardar o aparecimento da fadiga e aumentar o desempenho durante exercicios prolongados. Alguns estudos compararam o efeito do carboidrato na forma de gel versus liquida (Patterson e Gray, 2007; Pfeiffer e colaboradores, 2009; Pfeiffer e colaboradores, 2010) no metabolismo durante o exercicio, na oxidacao de substratos ou no desempenho aerobico.
Os resultados apresentados no trabalho de Pfeiffer e colaboradores (2010) evidenciaram que ambas as formas de suplementacao (liquida ou gel) possuem a mesma eficiencia oxidativa.
Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos da suplementacao de diferentes formas de carboidrato (liquido e gel) combinado a pratica do ciclismo e seu uso como recurso ergogenico associado ao melhor rendimento do atleta.
MATERIAIS E METODOS
O presente relato pode ser delineado como um estudo de caso acerca do acompanhamento de um individuo praticante de ciclismo e a analise do seu desempenho em relacao a suplementacao de diferentes formas de carboidratos durante o treino.
Trata-se de um individuo, do sexo masculino, com 51 anos de idade, pesando 69 Kg e altura de 1,74 m, IMC: 22,8 Kg/[m.sup.2], praticante de ciclismo ha 14 anos.
O mesmo informa que nao se dedica exclusivamente ao esporte e realiza outras atividades profissionais. Sua frequencia de treino e de cinco vezes por semana, por aproximadamente duas horas e trinta minutos por dia.
O atleta informa nao fazer uso previo de medicamentos ou suplementos alimentares. Nunca fez algum tipo de dieta e ou foi orientado por um profissional nutricionista.
E importante informar que nao foi realizada nenhuma orientacao nutricional no sentido de modificacao da dieta usual do individuo no periodo do estudo, sendo mantida a alimentacao normal.
A intervencao realizada foi a suplementacao durante o treino, sendo inserido carboidrato na forma liquida (po diluido em agua) e gel.
O protocolo de reposicao de carboidrato do presente estudo foi selecionado de acordo com as recomendacoes mais recentes da American DieteticAssociation, Dietitiansof Canada e American Collegeof Sports Medicine (Rodriguez, DiMarco e Langley, 2009) que sugerem ingestao de 0,7g carboidrato/kg/hora (aproximadamente 30 a 60 g carboidrato/hora) para exercicios de longa duracao.
O periodo de intervencao foi de tres semanas, dividido em tres etapas, cada etapa corresponde a cinco dias consecutivos de treino, com intervalo de dois dias de descanso.
A primeira etapa do treino foi realizada sem uso de suplementacao, na segunda etapa foi introduzida a suplementacao de carboidrato na forma liquida (po diluido em agua) e na terceira, a suplementacao de carboidrato em gel. Foi utilizado carboidrato na concentracao de 0,85g de carboidrato/kg/hora, o equivalente a 60g de carboidrato/hora.
O suplemento em po foi diluido em agua para obter a concentracao adequada. A mesma concentracao foi calculada para a quantidade de carboidrato na forma de gel.
A quantidade de suplemento indicada foi fracionada em intervalos regulares a cada 30 minutos durante o treino.
E importante salientar que os treinos foram realizados sempre no mesmo horario, percurso e distancia, e com os mesmos equipamentos, evitando variacoes de demanda energetica, sendo esta influenciada somente pela temperatura ambiente.
As variaveis preconizadas para analise do desempenho do atleta foram: velocidade media, frequencia cardiaca (FC), variacao de peso corporal e cadencia. Nao foram utilizados procedimentos estatisticos, uma vez que este trabalho apresenta-se na forma de um estudo de caso.
RESULTADOS
Os resultados obtidos estao apresentados na forma de Tabela e divididos por etapa de treino de acordo com a forma de suplementacao.
Treino sem a ingestao de carboidrato (Tabela 1), com suplementacao de carboidrato na forma liquida (Tabela 2) e na forma de gel (Tabela 3).
Deve-se considerar que os treinos foram realizados nesta ordem respectivamente.
A Tabela 1 demonstra que os valores obtidos no treino sem suplementacao foram visivelmente inferiores em todas as variaveis analisadas, quando relacionados com os dados resultantes de suplementacao.
Ao comparar as tres etapas de treino, realizadas com a mesma distancia (63,5Km) e duracao (media de duas horas e 25 minutos) foi possivel observar que houve um aumento na velocidade media atingida pelo atleta, quando realizada a suplementacao tanto na forma liquida quanto na forma de gel comparado ao treino sem suplementacao.
Porem, o melhor resultado na velocidade media foi obtido na suplementacao em gel, onde a FC media tambem apresentou melhor resultado comparado a etapa de treino com uso de carboidrato na forma liquida, demonstrando que o atleta conseguiu atingir a melhor performance com menor nivel de exigencia cardiaca.
Foi observada uma reducao em torno de 1,5% do peso corporal do atleta em todas as etapas do treino, independente do uso de suplementacao ou nao. E importante salientar que o atleta manteve a hidratacao consumindo 550 ml de agua durante todos os treinos.
Com relacao a cadencia, melhores resultados foram visiveis em ambas as formas de suplementacao, ocorrendo um aumento em torno de 5% no desempenho em relacao ao treino sem a ingestao de carboidrato.
DISCUSSAO
Neste estudo foi possivel observar a melhora no desempenho do atleta de ciclismo quando suplementado durante o treino com carboidrato na forma liquida e em gel, se comparado ao treino sem suplementacao.
O exercicio prolongado reduz acentuadamente o nivel de glicogenio muscular, exigindo constante preocupacao com sua reposicao. O fornecimento de carboidratos exogenos, durante o exercicio, ajuda a manter os niveis da glicose serica e aumenta a performance (Souza e Navarro, 2010).
Bebidas esportivas (6 a 8% de carboidratos) ingeridas durante a atividade trazem beneficios para a performance em atividades de endurance, especialmente para atletas que se exercitam pela manha, quando os niveis de glicogenio hepatico estao diminuidos (McArdle e Katch, 2008).
A perda de peso observada durante os treinos encontra-se dentro dos valores da normalidade, apresentando uma variacao de aproximadamente 1,5% no peso do atleta.
As referencias apontam que a perda de peso de 2 a 3%, compromete o sistema muscular e sobrecarrega a funcao circulatoria, o que acaba reduzindo a capacidade de realizar exercicios e comprometendo tambem a termorregulacao (McArdle e Katch, 2008).
Os dados obtidos com a suplementacao mostraram resultados significativos nas variaveis de velocidade media, FC e cadencia em relacao ao treino sem suplementacao.
E provavel que a melhora do desempenho esteja relacionada com a manutencao de uma alta taxa de oxidacao de carboidratos e a prevencao da hipoglicemia.
Se nao sao observadas diferencas no desempenho, isto pode estar relacionado com a forma como ocorreu a evolucao da performance ou com o tipo e a quantidade de carboidratos fornecidos (Jeukendrup, 2004).
Os resultados deste estudo corroboram com a citacao do autor, evidenciando a suplementacao na forma de gel como a mais eficaz no melhorado desempenho do atleta, preservando a intensidade do treino com menor exigencia cardiaca.
Este fato pode estar relacionado a sua rapida absorcao, considerando que este e ingerido sem diluicao previa.
Estes resultados reforcam a importancia da utilizacao de carboidrato como substrato para a atividade fisica intensa, o que promove manutencao das concentracoes de glicose plasmatica e evita a deplecao das reservas de glicogenio hepatico e muscular.
Segundo Chambers e colaboradores (2009), alem desses mecanismos, o carboidrato pode estar associado a um efeito cognitivo central.
Dessa forma, recomenda-se a ingestao de carboidratos para atletas que realizam competicoes com duracao igual ou superior a uma hora, devido a sua rapida metabolizacao (Mamus e Santos, 2006).
De acordo com os aspectos observados, e possivel concluir que durante a realizacao de uma atividade de ciclismo de longa duracao, faz-se necessaria a utilizacao de suplementos de carboidrato, tendo em vista a melhora da performance do atleta.
A forma fisica em que os carboidratos sao ingeridos gera respostas semelhantes, porem, neste estudo, a suplementacao na forma de gel mostrou-se mais eficaz em comparacao com as demais condicoes.
REFERENCIAS
1-Chambers, E.S.; Bridge, M.W.; Jones, D.A. Carbohydrate sensing in the human mouth: Effects on exercise performance and brain activity. Journal of Physiology. Vol. 587. Num. 8. 2009. p.1779-1794.
2-Jeukendrup, A.E. Carbohydrate intake during exercise and performance. Nutrition. Vol. 20. 2004. p. 669-677.
3-Mamus, R.; Santos, M.G. Efeitos bioquimicos da suplementacao de carboidratos apos uma competicao simulada de Short Duathlon Terrestre. Revista Portuguesa de Ciencias do Desporto. Vol. 6. Num. 1. 2006. p. 29-37.
4-McArdle, W.D.; Katch, F.I.; Katch, V.L. Fisiologia do Exercicio: Energia, nutricao e desempenho humano. 6a edicao. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2008.
5-Pereira, L.G.; Amorim, P.R.S.; Lopes, P.R.N.R.; Alfenas, R.C.G.; Marins, J.C.B. Diferentes formas de suplementos de carboidrato durante o exercicio: Impactos metabolicos e no desempenho. Motricidade. Vol. 8. Num. 2. 2012. p. 167-176.
6-Patterson, S.D.; Gray, S.C. Carbohydrate gel supplementation and endurance performance during intermittent high-intensity shuttle running. International Journal of Sport Nutrition & Exercise Metabolism. Vol. 17. Num. 5. 2007. p. 445-455.
7-Pfeiffer, B.; Cotterill, A.; Grathwohl, D.; Stellingwerff, T.; Jeukerdrup, A. E. The effect of carbohydrate gels on gastrointestinal tolerance during a 16-Km run. Internacional Journal of Sport Nutrition & Exercise Metabolism. Vol. 19. Num. 5. 2009. p. 485503.
8-Pfeiffer, B.; Stellingwerff, T.; Zaltas, E.; Jeukerdrup, A. E. CHO oxidation from a CHO gel compared with a drink during exercise. Medicine & Science in Sports & Exercise. Vol. 42. p.11. 2010. p. 2038-2045.
9-Rodriguez, N. R.; DiMarco, N. M.; Langley, S. Position of the American Dietetic Association, Dietitians of Canada, and the American College of Sports Medicine: Nutrition and athletic performance. Journal of the American Dietetic Association. Vol. 109. Num. 3. 2009. p. 509-527.
10-Sanctis, F.; Uemura, C.A.; Nishimura, C.C.; Viebig, R.F. Carboidratos e sua importancia no desempenho fisico. EFDeportes.com. Revista Digital. Buenos Aires. Num. 141. 2010.
11-Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. Modificacoes Dieteticas, reposicao hidrica, suplementos alimentares e drogas: comprovacao de acao ergogenica e potenciais riscos a saude. Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 9. Num. 2. 2009. p. 1-13.
12-Souza, M.M.S.; Navarro, F. A Suplementacao de Carboidratos e a Fadiga em Praticantes de Atividades de Endurance. Revista Brasileira de Nutricao Esportiva. Vol. 4. Num. 24. 2010. p. 462-474. Disponivel em: <http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/217/206>
Gisele Lovato (1)
Fernanda Cenci Vuaden (2)
(1) -Nutricionista, Pos-Graduanda em Nutricao Clinica e Esportiva pelo Instituto de Pesquisa, Ensino e Gestao em Saude-IPGS, Brasil.
(2) -Biologa e Educadora Fisica, Mestre e Doutora em Ciencias Biologicas: Bioquimica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS, Brasil.
E-mail:
glovato@yahoo.com.br
fcvuaden@gmail.com
Endereco para correspondencia:
Gisele Lovato.
Br 116 Km 137, 2000. Parada Cristal, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.
Telefone: (54) 91373011.
Recebido para publicacao em 04/11/2014
Aceito em 27/05/2015
Tabela 1 - Primeira etapa do treino: sem suplementacao. 1 dia 2 dia 3 dia Duracao do treino (h) 02:25 02:27 02:27 Distancia Percorrida (Km) 63.5 63.5 63.5 Velocidade media (Km/h) 26 25,8 25,9 Velocidade maxima (Km/h) 70,2 74,2 70,6 FC em repouso (bpm) 70 60 60 FC media treino (bpm) 144 137 137 FC maxima treino (bpm) 175 170 163 Variacao do peso no -1,1 -0,6 -1 treino (kg) Hidratacao/Agua (ml) 550 550 550 Cadencia Media (RPM) 74 72 74 Calorias (Kcal) 2473 2478 2475 4 dia 5 dia Media Duracao do treino (h) 02:30 02:32 02:28 Distancia Percorrida (Km) 63.5 63.5 63.5 Velocidade media (Km/h) 25,2 25,3 25,6 Velocidade maxima (Km/h) 69 69,2 71 FC em repouso (bpm) 63 64 63 FC media treino (bpm) 131 132 136 FC maxima treino (bpm) 163 163 167 Variacao do peso no -1 -1 -0,94 treino (kg) Hidratacao/Agua (ml) 550 550 550 Cadencia Media (RPM) 73 72 73 Calorias (Kcal) 2473 2478 2475 Tabela 2 - Segunda etapa do treino: suplementacao de carboidrato na forma liquida. 1 dia 2 dia 3 dia Duracao (h) 02:26 02:26 02:25 Distancia Percorrida (Km) 63.5 63.5 63.5 Velocidade media (km/h) 26,1 26 26,1 Velocidade maxima (Km/h) 80,2 80,3 80,6 FC em repouso (bpm) 64 67 63 FC media treino (bpm) 142 144 144 FC maxima treino (bpm) 176 178 178 Variacao do peso no 1 -0,8 -1 treino (kg) Hidratacao/Agua (ml) 550 550 550 Cadencia Media (RPM) 77 78 77 Calorias (Kcal) 2520 2544 2480 4 dia 5 dia Media Duracao (h) 02:24 02:25 02:25 Distancia Percorrida (Km) 63.5 63.5 63.5 Velocidade media (km/h) 26,4 26,1 26,1 Velocidade maxima (Km/h) 85,1 73,7 79,98 FC em repouso (bpm) 62 64 64 FC media treino (bpm) 142 138 142 FC maxima treino (bpm) 173 166 174,2 Variacao do peso no -1 -1 -0,96 treino (kg) Hidratacao/Agua (ml) 550 550 550 Cadencia Media (RPM) 77 76 77 Calorias (Kcal) 2456 2503 2500 Tabela 3 - Terceira etapa do treino: suplementacao de carboidrato em gel. 1 dia 2 dia 3 dia Duracao do treino (h) 02:20 02:22 02:24 Distancia Percorrida (km) 63.5 63.5 63.5 Velocidade media (Km/h) 27,2 26,5 26,4 Velocidade maxima (Km/h) 70,3 75,5 72,7 FC repouso (bpm) 62 63 64 FC media treino (bpm) 145 139 130 FC maxima treino (bpm) 174 172 156 Variacao do peso no -1 -0,8 -1,2 treino (kg) Hidratacao/Agua (ml) 550 550 550 Cadencia Media (RPM) 76 77 76 Calorias (Kcal) 2469 2432 2429 4 dia 5 dia Media Duracao do treino (h) 02:25 02:25 02:23 Distancia Percorrida (km) 63.5 63.5 63.5 Velocidade media (Km/h) 26,3 26,4 26,56 Velocidade maxima (Km/h) 75 73,5 73,4 FC repouso (bpm) 62 62 62,6 FC media treino (bpm) 139 139 138,4 FC maxima treino (bpm) 170 172 168,8 Variacao do peso no -1 -1 -1 treino (kg) Hidratacao/Agua (ml) 550 550 550 Cadencia Media (RPM) 76 77 76,4 Calorias (Kcal) 2475 2439 2448
![]() ![]() ![]() ![]() | |
Author: | Lovato, Gisele; Vuaden, Fernanda Cenci |
---|---|
Publication: | Revista Brasileira de Nutricao Esportiva |
Date: | Jul 1, 2015 |
Words: | 3216 |
Previous Article: | RELACAO ENTRE ESTADO NUTRICIONAL E PERCEPCAO DE AUTOIMAGEM CORPORAL DE ADOLESCENTES PRATICANTES DE GINASTICA ARTISTICA. |
Next Article: | METABOLISMO DE CARMOSINA, SUPLEMENTACAO DE [beta]-ALANINA E DESEMPENHO FISICO: ATUALIZACAO - PARTE I. |