Correlation and lactate threshold in years glucose threshold of muscular resistance supplementation with different percentages of maltodextrin/Correlacao do limiar de lactato e limiar glicemico em exercicios de resistencia muscular localizada com suplementacao de maltodextrina em diferentes porcentagens.
INTRODUCAONa primeira metade do seculo XX foi descoberta a importancia do consumo de carboidratos (CHO) durante o exercicio. Acreditava-se que com o seu consumo, ajudaria na oxidacao do mesmo, com isso, um maior aporte de glicose para o musculo esqueletico (Souza Jr. e Pereira, 2007).
Segundo Wilmore e Costill (2001), com a ingestao de carboidratos durante o exercicio, a concentracao serica de glicose e insulina sao aumentados, servindo como prevencao de uma reacao exagerada, levando a uma queda abrupta da glicemia. Com esse consumo, aumenta-se a permeabilidade da fibra muscular que diminui a necessidade de insulina, gerando uma alteracao nos sitios de ligacao da insulina durante a atividade muscular.
A alimentacao deve fornecer ao atleta combustivel e os nutrientes necessarios para otimizar o desempenho durante o treinamento. O objetivo das estrategias da Nutricao esportiva e combater fatores que levam a fadiga ou debilitacao, prejudicando o desempenho durante um evento. Entre os fatores prejudiciais estao a deplecao das reservas de glicogenio no musculo ativo, a hipoglicemia e outros mecanismos de fadiga (Maughan e Burke, 2004).
Para Wolinsky e Hickson Junior (2002), Wilmore e Costill (2001), Souza Junior e Pereira (2007), os carboidratos constituem uma importante fonte de energia para o metabolismo dos seres humanos. Sendo subdivididos em monossacarideos (glicose e frutose), dissacarideos (sacarose, maltose e lactose) e polissacarideos (celulose, hemicelulose e pectinas), componentes da fibra sintetica como a maltodextrina.
A ingestao de carboidrato antes, durante e apos a competicao pode melhorar o desempenho e minimizar o impacto dos fatores responsaveis pela fadiga e pela debilitacao do treinamento (Maughan e Burke, 2004).
Para Wolinsky e Hickson Junior (2002), a taxa de glicogenolise hepatica e a gliconeogenese sao reduzidas com a suplementacao de carboidratos em exercicios de baixa intensidade. Quanto ao exercicio de alta intensidade, requer novos estudos.
Glicogenio
Segundo Wolinsky e Hickson Junior (2002), Maughan e Burke (2004), alem de ser uma importante fonte de energia. O carboidratos e armazenado no figado e na musculatura esqueletica atraves de moleculas de glicose, denominadas glicogenio. Ha uma concentracao maior no figado de glicogenio (6%) comparando ao musculo esqueletico, cuja contribuicao e inferior a (1%), entretanto a quantidade media de armazenamento de glicose muscular e (300 a 400g), sendo maior que o armazenamento hepatico, com (80 a 90g), devido a massa geral substancialmente maior de musculo esqueletico. Na corrente circulante (20g) em media de glicose. Para Souza Jr. e Pereira (2007), o carboidratos armazenado no figado e no sangue pode ser utilizado diretamente como glicose. Ja o glicogenio muscular e utilizado nele proprio, pela falta da enzima Glicose 6 Fosfatase, responsavel pela hidrolise de G6P em glicose. McArdle e colaboradores (2003), essa glicose entao pode ser transportada aos musculos que estao em contracao e utilizada como substrato energetico.
A energia necessaria para que o organismo desempenhe suas funcoes segundo Wilmore e Costill (2001), e oriunda dos carboidratos e dos lipideos. Durante o exercicio intenso, o carboidrato se torna a principal fonte de energia e no exercicio de curta duracao, mas com intensidade maxima, o ATP e o substrato utilizado que e gerado a partir do carboidrato. A relacao de consumo de carboidratos e lipideos por seres humanos para Wolinsky e Hickson Junior (2002), pode ser avaliado atraves de trocas ventilatorias, pelo computo dos valores de R nao nitrogenados ou pelas Taxas de Trocas Respiratorias (TTR), sendo a relacao entre o volume de dioxido de carbono (C[O.sub.2]), expirado e o oxigenio ([O.sub.2]), absorvido pelos pulmoes por unidade de tempo que e indicado por TTR (0,7 ou 1,0) respectivamente. A transicao do repouso que e caracterizado quase que exclusivamente pelo consumo de acidos graxos, para a dependencia pesada sobre a glicose como substrato energetico para o musculo esqueletico.
Souza Junior e Pereira (2007), relatam que a energia quimica estocada no glicogenio e liberada por processo metabolico de degradacao como: glicogenolise, glicolise, reducao citosolica do piruvato a lactato pela LDH-M ou sua oxidacao mitocondrial a acetil-CoA pela piruvato desidrogenase.
Ja para Wilmore e Costill (2001), sao quatro hormonios para aumentar a glicose circulante no plasma. Sao eles; glucagon, adrenalina, noradrenalina e cortisol, dependendo do equilibrio, captacao muscular e liberacao hepatica. Em repouso a liberacao e facilitada pelo figado, onde o glucagon degrada e glicogenio hepatico e forma a glicose a partir de aminoacidos. No exercicio aumenta-se o glucagon, aumentando a taxa de catecolaminas pela medula adrenal, atuando juntamente com o glucagon para a glicogenolise. Evidencias relatam que o aumento de cortisol relaciona-se com o catabolismo proteico sendo utilizado no figado com a gliconeogenese. Alem dos quatro hormonios, o hormonio do crescimento aumenta a mobilizacao dos acidos graxos livres reduzindo a captacao da glicose pelo musculo. Quanto maior for a intensidade maior e a liberacao de catecolaminas, maior a concentracao plasmatica de glicose, pois o musculo possui seu proprio substrato. Apos o exercicio, ha uma diminuicao em sua concentracao plasmatica repondo o que foi depletado pela musculatura. Aumenta-se a captacao e a liberacao pelo figado. Esse processo e modificado quando se exaure o glicogenio hepatico, assim ocorre um aumento do glucagon e cortisol, levando a gliconeogenese fornecendo mais substratos.
Lactato
Hipotese proposta por Wasserman e colaboradores (1986) citado por Souza Junior e Pereira (2007), com o aumento da intensidade do exercicio, mais unidades motoras sao requisitadas, aumentando a necessidade de O2, todavia, excedendo seu suprimento, a fosforilacao de ATP se torna ineficiente pela demanda imposta, ativando a via glicolitica. Hipotese multifatorial que envolve a regulacao metabolica onde a producao de lactato depende do balanco competitivo entre o piruvato e o NADH pela enzima LDH-M e alanina-transaminase, lancadeira de NADH e transporte mitocondrial de piruvato, tendo como principal enzima a PFK-1, com o aumento da oferta de G6P e do aumento da atividade simpatica adrenal, levando um aumento da concentracao de adrenalina.
Ainda Souza Junior e Pereira (2007), relatam que o musculo alem de produtor e um grande consumidor de lactato, uma atividade moderada subsequente a uma atividade intensa esse consumo se torna mais efetivo. A velocidade de transporte de lactato em fibras de contracao lenta pode refletir o papel de substrato da mesma. As fibras de contracao rapida, com pouca velocidade de transporte, podem promover maior retencao de lactato, contudo, favorecendo a gliconeogenese.
Para Wolinsky e Hickson Junior (2002), a producao de lactato esta diretamente relacionada com o aumento da intensidade do exercicio. Uma fracao menor do lactato parece servir como um precursor gliconeogenico, desempenhando assim um papel na manutencao da glicose sanguinea. Muito desse lactato e levado para areas de intensa respiracao celular atraves do intersticio e vasculatura. O lactato serve como veiculo, onde move substratos das fibras glicoliticas para as fibras com indices respiratorios mais altos ou para o miocardio que preferencialmente utiliza o lactato como substrato ao inves de glicose e acido graxo livre (AGL). Esta claro que a producao e oxidacao de lactato, contribuem para producao de energia. Entretanto sua producao excessiva pode afetar adversamente as fibras musculares pela dissociacao em lactato e ions de [H.sup.*], diminuindo assim o seu pH. Apos o exercicio ocorre uma reducao da formacao de piruvato e NADH para atuar como combustivel para reacao lactato desidrogenase com o aumento da oxidacao do AGL havendo um decrescimo na glicolise. Para Dantas (2003), sao doze reacoes quimicas independentes e sequenciais para a sua concretizacao. Tal cadeia de reacoes foi descoberta por Gustav Embren e Otto Meyerhof, e por isso tambem chamado de "ciclo Embren-Meyerhof" ou glicolise anaerobica que significa a desintegracao da glicose sem a presenca de [O.sub.2]. No organismo os carboidratos sao ingeridos e transformados em frutose, galactose e glicose, esse que ja pode ser usado imediatamente sob esta forma, ou atraves da gliconeogenese se transformando em glicogenio, muscular ou hepatico para posterior utilizacao. Esse ciclo Embren-Meyerhof deve-se desfoforilizar para se transformar em glicose 6 fosfato, com isso, ganhar mais um mol de ATP. Para Wolinsky e Hickson Junior (2002), a oxidacao do NADH e NAD pode ser acoplada a reducao do lactato a piruvato, uma reacao catalisada por lactato desidrogenase. A glicose produzida sob condicoes anaerobicas, a energia liberada por mol de glicose oxidada chegando a (2 a 3 ATP) para a glicose derivada do sangue ou do glicogenio diferentemente da glicose oxidada na mitocondria a dioxido de carbono (C[O.sub.2]) e agua ([H.sub.2]O) com (38 ATP).
Segundo Wilmore e Costill (2001), as concentracoes musculares de ATP tambem sao mantidas pela degradacao aerobica e anaerobica do glicogenio muscular em eventos com duracao superior a alguns segundos, o glicogenio muscular torna-se a principal fonte de energia para a sintese de ATP, infelizmente essas reservas de glicogenio sao limitadas e sao rapidamente depletadas. Existem evidencias relacionando a fadiga muscular com os estoques de glicogenio proximo a deplecao. Hargreaves (1998) citado por Uchida e colaboradores (2005), o que comprometeria o treinamento sao os baixos estoques de glicogenio.
Estudos com suplementacao de carboidratos
Estudos controversos, como: Wolinsky e Hickson Junior (2002), relatam que inicialmente existia essa hipotese de que a ingestao de carboidratos durante o exercicio prolongado melhorava o desempenho, uma vez que pouparia o glicogenio muscular. Essa reducao da glicogenolise atrasaria a fadiga e aumentaria o intervalo de tempo ate a exaustao. Entretanto medicoes diretas do glicogenio antes e depois do exercicio com ou sem suplementacao nao aprovam essa hipotese. Como Willians e Branch (2000) citado por Uchida e colaboradores (2005), relaciona a fadiga muscular com a incapacidade de manter a ressintese de creatina fosfato, com isso, a deplecao da reserva de glicogenio e descartada pois o treinamento depleta apenas 20 a 40% das reservas do seu estoque.
Segundo Souza Jr. e Pereira (2007), nos relatam que existem concentracoes ergogenicas de carboidratos durante o exercicio. Ate 13 g/h foi insuficiente para alterar a resposta hormonal dos glicorreguladores ao exercicio prolongado e ou o tempo ate a inducao a fadiga, agora com uma ingestao de 30 a 60 g/h se torna eficaz ao aumento do rendimento fisico. O beneficio de sua ingestao e maior quando ocorre antes da deplecao das fontes endocrinas de carboidratos, se tornando eficaz no rendimento. Fatores ergogenicos encontrados ate 30 minutos antes da deplecao ou fadiga. Contudo, aconselha-se a suplementacao antes e durante a atividade.
Para Wolinsky e Hickson Junior (2002), suplementacao de carboidratos durante o exercicio de baixa intensidade (30% do V[O.sub.2] max.) aumenta a glicose sanguinea e as concentracoes de insulina o que resulta em aumento de duas vezes a captacao muscular. Com uma intensidade maior de (50 a 75% do V[O.sub.2] max.) parece resultar em alteracoes menores na glicose sanguinea e na insulina comparadas com aquelas observadas nos exercicios de baixa intensidade.
Portanto o objetivo deste estudo foi verificar se a suplementacao de maltodextrina em diferentes concentracoes poderia atenuar o desgaste imposto pelo exercicio de resistencia muscular localizada e fazer a correlacao entre glicose circulante e lactato sanguineo durante e apos o exercicio.
MATERIAIS E METODOS
Amostra
Foram selecionados inicialmente 11 individuos do genero masculino, ocorrendo uma mortalidade de 4, terminando o experimento com 7 individuos. Dos selecionados: (23,14 [+ or -] 1,57 anos; 77,51 [+ or -] 3,91 Kg; 173,64 [+ or -] 3,64 cm; 16,66 [+ or -] 3,69 % de G; 84 [+ or -] 10,33 mg x [dL.sup.-1], glicose em jejum). Foi estabelecido como criterio de selecao a experiencia previa de 3 meses (5,57 [+ or -] 1,62 meses). A selecao da amostra foi realizada por meio de um questionario, no qual foi avaliado o consumo de outros suplementos nutricionais e substancias controladas. Os experimentos foram conduzidos segundo a resolucao especifica do Conselho nacional de Saude (no. 196/96). Todos os individuos foram informados detalhadamente sobre os procedimentos utilizados e concordaram em participar de maneira voluntaria do estudo, assinando um termo de consentimento informado e protecao de privacidade, o qual tambem lhe deu o direito de abandonar a pesquisa sem onus em qualquer momento.
Protocolo do teste
Inicialmente os individuos foram submetidos a um teste de carga maxima (1RM) e repeticoes ate a exaustao com 50, 60 e 70% de (1RM), em 4 exercicios: supino reto, mesa flexora, pulley costas e agachamento, que posteriormente foram executados durante o treino (Tabela 1). O teste foi dividido em tres dias, com uma semana de descanso entre eles.
Protocolo de treinamento
Com o intuito de preservar integridade fisica dos sujeitos, todos os grupamentos musculares foram previamente preparados, com pouca intensidade e vinte cinco repeticoes por grupo, foram realizadas antecedendo cada sessao de treino. A sessao de treino era composta por quinze exercicios, (alternando os seguimentos) com uma serie, intensidade proporcional a 50% de 1RM, intervalo de noventa segundos entre series, repeticoes ate a falha mecanica na fase concentrica da contracao muscular. Onde foi mensurado, com dois segundos por repeticao, metrometro (personal counter), (Tabela 2). A primeira semana do experimento foi utilizada para adequacao ao protocolo.
A cada cinco exercicios eram coletados: Lactato sanguineo (tabela 3), glicose circulante (tabela 4), alem de ser realizado um teste controle, com dois exercicios: salto horizontal, medido em centimetros (cm) e o teste de supino, maior numero de repeticoes em um minuto (tabela 5). Apos cada exercicio, alem de mensurar o numero de repeticoes (REP), tambem foi mensurado o batimento cardiaco (BC), com frequencimetro (Polar) e a escala de percepcao de esforco (EPE) Borg.
Suplementacao
O desempenho dos sujeitos foi comparado de acordo com o consumo de quatro bebidas: solucao placebo, composta por suco artificial diet, (Clight [R]) sabor, laranja, com conteudo energetico desprezivel. E uma bebida carboidratada em concentracoes: 6% de maltodextrina (60g diluidos em 1L de agua), 12% de maltodextrina (120g diluidos em 1L de agua) e 18% de maltodextrina (180g diluidos em 1L de agua), vendida comercialmente. Para que as tres ultimas substancias apresentassem, coloracao, aroma e sabor semelhantes, foram acrescentados 5 g de Clight[R].
PROCEDIMENTOS
Todas as solucoes foram ministradas usando o metodo duplo cego, onde os sujeitos e nem o experimentador sabiam o que estavam consumindo. Foram oferecidos 150ml no momento inicial, apos a coleta da glicemia em jejum (duas horas), e a cada cinco exercicios completos, apos as coletas de lactato, glicose e teste controle, totalizando 600ml por sujeito. Os individuos realizaram o treinamento quatro vezes, alternando as bebidas em cada um e com uma semana de descanso entre cada treino. Como os individuos vieram em jejum de duas horas, foi recomendado que todos ingerissem 300ml de agua, assim mantendo o volume liquido no estomago e podendo evitar qualquer tipo de retardo no esvaziamento gastrico e na absorcao do carboidratos. As bebidas foram resfriadas antes da suplementacao.
Determinacao da Glicemia
A mensuracao da glicemia foi realizada em cinco momentos, (em jejum de duas horas, apos cinco minutos da suplementacao, apos o 5, 10 e 15 exercicio) utilizando o aparelho ACCU-CHECK[R] performa, Apos a preparacao do lancetador, pela troca de lanceta a cada teste; foi coletado sangue da regiao lateral da polpa digital, suficiente para preencher o espaco da tira,(tiras de teste ACCU-CHECK[R] performa), com a tira inserida se faz a coleta e mensura o resultado em cinco segundos, expressos em mg x [d.sup.-1]. (Tabela 4).
Determinacao do Lactato
A mensuracao do lactato foi realizada em tres momentos, durante o experimento (5, 10 e 15 exercicio), utilizando o aparelho ACCUTREND[R] pluss, apos a preparacao do lancetador, pela troca de lanceta a cada teste, foi coletada uma gota de sangue da regiao lateral da polpa digital, colocando-a na curva da tira (tira de teste BM-LACTATE). Apos a insercao da tira, abre-se a tampa do aparelho e preenche todo espaco da fita com uma unica gota; contudo, foi utilizado um capilar de vidro heparinizado, o qual permite a mesma quantidade de coleta. Tempo de mensuracao (um minuto), expressos em mmol x [l.sup.-1]. (Tabela-3).
As coletas sanguineas foram realizadas por puncao lateral da polpa digital, apos assepsia com alcool gel, fazendo uso de lancetas e luvas de procedimentos descartaveis.
Analise estatistica
O tratamento estatistico dos dados foi realizado por meio da analise descritiva de todas variaveis em que os valores foram expressos em media e desvio padrao. Utilizando o teste de analise de variancia (ANOVA-oneway) seguido pelo teste de tukey (Software Graph Pad), entre a media da glicemia e do lactato com as diferentes concentracoes de maltodextrina e placebo. O nivel minimo de significancia adotado no presente estudo foi de p< 0,05. Os resultados expressos em media e desvio padrao.
RESULTADOS
Analisando o desempenho dos individuos durante os testes, com o maior numero de repeticoes no exercicio supino, e a distancia mensurada em centimetros no salto horizontal com a suplementacao de placebo (PLC), e as diferentes concentracoes de carboidratos, (6%, 12% e 18%), maltodextrina, descritos na (Tabela 6).
Na comparacao entre grupos, avaliando a producao de lactato durante o experimento, utilizando PLC e o CHO em diferentes concentracoes (6%, 12% e 18%) de maltodextrina. Resultados expressos em (media e desvio padrao) aceitando como nivel minimo de significancia adotado no estudo de p<0,05. (Grafico 1).
Na comparacao entre grupos, avaliando a glicemia em mg x [dl.sup.-1], antecedendo o experimento, em jejum (J) de duas horas. Resultados expressos em (M), (DP) e (EP) aceitando como nivel minimo de significancia adotado no estudo de p<0,05. (Grafico 2).
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Na comparacao entre grupos, avaliando a glicemia em mg x [dl.sup.-1], apos a suplementacao durante o experimento, utilizando PLC e o carboidratos em diferentes concentracoes. Resultados expressos em (M), (DP) e (EP) aceitando como nivel minimo de significancia adotado no estudo de p<0,05. (Grafico 3).
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Na comparacao entre grupos, avaliando a glicemia em mg x [dl.sup.-1], apos o experimento (AE), utilizando PLC e o CHO em diferentes concentracoes. Resultados expressos em (M), (DP) e (EP) aceitando como nivel minimo de significancia adotado no estudo de p<0,05. (Grafico-4).
[GRAPHIC 4 OMITTED]
Analisando os momentos de coleta de glicose (J), (AS) e (AE), em (mg x [dl.sup.-1]), com as diferentes concentracoes: (PLC) e (CHO) de 6% e 12%, os resultados nao foram significantes, onde o p>0,05. No entanto, quando suplementaram com (CHO) 18%, os resultados foram significantes, com p<0,05. Expressos em (M) [+ or -] (DP) [+ or -] (EP). (Tabela 7).
DISCUSSAO
A ingestao de carboidrato (CHO) antes, durante e apos a competicao pode melhorar o desempenho e minimizar o impacto dos fatores responsaveis pela fadiga e pela debilitacao do treinamento (Maughan e Burke, 2004). Com o objetivo inicial em possibilitar efeito ergogenico com a suplementacao com diferentes concentracoes de bebida carboidratada, contudo, atenuar os efeitos deleterios do exercicio. Ficou evidenciado no experimento, onde no teste controle, o exercicio com maior numero de repeticoes de supino em um minuto, o grupo que fez uso de 18% de carboidrato, tiveram melhor rendimento nas repeticoes (Tabela 6), resultado expresso em (media e desvio padrao). No entanto, o outro exercicio escolhido para mensurar o desempenho dos sujeitos, (salto horizontal) o grupo com a maior concentracao de CHO 18%, foi o que teve o pior desempenho. Ate 12% de carboidrato foi encontrado efeito benefico. (Tabela 6). Uma hipotese que pode ter ocorrido, segundo Souza Junior e Pereira (2007), nos relatam que existem concentracoes ergogenicas de carboidrato durante o exercicio. Ate 13 g/h foi insuficiente para alterar a resposta hormonal dos glicorreguladores ao exercicio prolongado e ou o tempo ate a inducao a fadiga, agora com uma ingestao de 30 a 60 g/h se torna eficaz ao aumento do rendimento fisico. Sapata e colaboradores (2006), o consumo de carboidrato trinta minutos antes do exercicio, nao foram capazes de atenuar os efeitos deleterios do exercicio, quando comparados com outro grupo (PLC). Wolinsky e Hickson Junior (2002), suplementacao de carboidrato durante o exercicio de baixa intensidade (30% do V[O.sub.2] max.) aumenta a glicose sanguinea e as concentracoes de insulina e a captacao muscular. Com uma intensidade maior de (50 a 75% do V[O.sub.2] max.) parece resultar em alteracoes menores quando comparadas com aquelas observadas nos exercicios de baixa intensidade.
Analisando o indice glicemico apos a suplementacao (AS) e no final (F), com (PLC) e (CHO) em diferentes concentracoes, com (PLC), (CHO) 6% e 12% nao foram detectados significancia, p>0,05, todavia, o grupo suplementado com (CHO) 18%, foi significativo, onde p<0,05. (Tabela 7). Sapata e colaboradores (2006), nos relatam que apos o consumo de bebida carboidratada como a maltodextrina, pelo fato de ser complexa e de alto indice glicemico passa pela circulacao sanguinea de forma mais lenta. Assim, a elevacao da curva glicemica se mantem por mais tempo. Fazendo a comparacao da glicemia entre grupos nao foram encontradas significancias, p>0,05. (Graficos 2, 3 e 4). Souza Jr. e Pereira (2007) defendem a ideia de que o treinamento alem de aumentar a quantidade de proteina (GLUT-4), a qual funciona como transportador da glicose pra dentro da celula. Ocorre tambem o gradiente de concentracao o gradiente quimico que transporta a glicose sem estar acoplada a utilizacao de ATP. A glicose por ser uma molecula menor que os poros da parede do vaso capilar, o endotelio dos capilares sendo altamente permeavel, a molecula de glicose, com isso nao se tornando um fator limitante do suprimento de glicose em exercicio. Tambem ocorre fosforilazacao da glicose pela hexoquinase a G6P, ajudando na manutencao circulante e mantendo baixa a concentracao de glicose intracelular.
A resposta da producao de lactato quando comparadas com outros grupos, nao foram encontradas diferencas significantes, p>0,05. (Grafico 1). Ainda Souza Junior e Pereira (2007), relatam que o musculo alem de produtor e um grande consumidor de lactato, uma atividade moderada subsequente a uma atividade intensa esse consumo se torna mais efetivo. Para Wolinsky e Hickson Junior (2002), a producao de lactato esta diretamente relacionada com o aumento da intensidade do exercicio. Uma fracao menor do lactato parece servir como um precursor gliconeogenico, desempenhando assim um papel na manutencao da glicose sanguinea. Muito desse lactato e levado para areas de intensa respiracao celular atraves do intersticio e vasculatura. O lactato serve como veiculo, onde move substratos das fibras glicoliticas para as fibras com indices respiratorios mais altos ou para o miocardio que preferencialmente utiliza o lactato como substrato ao inves de glicose e acido graxo livre (AGL). Esta claro que a producao e oxidacao de lactato, contribuem para producao de energia. Isso pode explicar como o treinamento resistido com seus intervalos, o lactato foi tamponado no experimento.
CONCLUSAO
A suplementacao com diferentes concentracoes de carboidrato (6%, 12% e 18%), foi capaz de atenuar o efeito deleterio do treinamento de resistencia muscular localizada. Sobre a correlacao entre lactato e glicemia, apenas em um grupo que consumiu a maltodextrina com (18%) no exercicio foi significativo. Estudos invasivos correlacionando o lactato com glicemia circulante, sao necessarios para elucidar tais fatos.
REFERENCIAS
(1-) Dantas, E.H.M. A Pratica da Preparacao Fisica 5a ed. Rio de Janeiro. Shape, 2003. p. 345-358.
(2-) Maughan, R.J.; Burke, L.M. Nutricao esportiva. 1a ed. Porto Alegre. Artmed. 2004.
(3-) McArdle, W.D.; Katch, F.I.; Katch, V.L. Fisiologia do Exercicio: Energia, Nutricao e Desempenho Humano. 5a ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2003.
(4-) Pereira, B.; Souza Junior, T. P. Metabolismo Celular e Exercicio Fisico: Aspectos Bioquimicos e Nutricionais. 2a ed. Sao Paulo. Phorte. 2007. p. 113-128.
(5-) Sapata, K.B.; Fayh, A.P.T.; Oliveira, A.R. Efeito do Consumo Previo de Carboidrato Sobre a Resposta Glicemica e Desempenho Sobre a Resposta Glicemica e Desempenho. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Niteroi. Vol. 12. Num. 4. Ago 2006. p. 189-194.
(6-) Tanaka, L. Y.; Junior, J. R. G. Influencia da Ingestao de Bebidas com Carboidrato no Desempenho em Treinamento Resistido. Revista da Educacao Fisica. Maringa. Vol.15. Num. 1. 2004. p. 63-68.
(7-) Uchida, M.C.; Charro, M.A.; Bacurau, R.F. P.; Navarro, F.; Pontes Junior, F.L. Manual de Musculacao: Uma Abordagem Teorico-Pratica do Treinamento de Forca. 5a ed. Sao Paulo. Phorte. 2008.
(8-) Uchida, M. C.; Charro, M. A.; Bacurau, R. F. P.; Navarro, F.; Pontes Junior, F. L. Manual da Musculacao: Uma Abordagem Teorico-Pratica do Treinamento de Forca. 3a ed. Sao Paulo. Phorte. 2005. p. 185-192.
(9-) Wilmore. J. H.; Costill. D. L. Fisiologia do Esporte e do Exercicio. 2a ed. Sao Paulo. Manole. 2001. p. 451-487.
(10-) Wolinsky, I.; Hickson Junior, J. F. Nutricao no Exercicio e no Esporte. 2a ed. Sao Paulo. Roca. 2002. p. 19-59.
Recebido para publicacao em 05/05/2010
Aceito em 27/06/2010
Andre Luiz de Moura Andrade [1], Mirian Aguiar [1], Rodrigo Miranda Rotta [1], Henrique Alves Dias [1], Andre Almeida [1]
[1-] Programa de Pos-Graduacao Lato-Sensu da Universidade Gama Filho--Fisiologia do Exercicio: prescricao do exercicio.
Endereco para correspondencia: a.andrade_personal@hotmail.com
Tabela 1. Desempenho dos sujeitos no teste de 1RM em (kg) e repeticoes ate exaustao com 50, 60 e 70% da RM, (media [+ or -] DP). Com o intuito de mensurar a carga de 50% de 1 RM nos principais grupamentos musculares para o experimento. Grupos Exercicios 1RM (Kg) Musculares Peito Supino reto 33,71 [+ or -] 4,19 Costas Pulley Costas 59,71 [+ or -] 10,18 Coxa Agachamento 75,71 [+ or -] 3,45 Mesa Flexora 52,86 [+ or -]19,55 Grupos Exercicios Repeticoes Musculares 50% Peito Supino reto 24,86 [+ or -] 2,12 Costas Pulley Costas 16,14 [+ or -] 2,73 Coxa Agachamento 31,00 [+ or -] 7,77 Mesa Flexora 17,14 [+ or -] 2,73 Grupos Exercicios Repeticoes Musculares 60% Peito Supino reto 14,57 [+ or -] 2,88 Costas Pulley Costas 13,43 [+ or -] 2,94 Coxa Agachamento 17,14 [+ or -] 5,46 Mesa Flexora 7,71 [+ or -] 2,75 Grupos Exercicios Repeticoes Musculares 70% Peito Supino reto 9,57 [+ or -] 3,64 Costas Pulley Costas 8,43 [+ or -] 3,15 Coxa Agachamento 8,86 [+ or -] 3,72 Mesa Flexora 5,29 [+ or -] 2,29 Resultados expressos em media e desvio padrao. Tabela 2. Exercicios propostos para o experimento com repeticoes ate a falha mecanica na fase concentrica do movimento, com intensidade proporcional a 50% de 1RM em (Kg). Expressos em media (M) e desvio padrao (DP). Exercicios Repeticoes 50% de 1RM (Kg) Supino reto 17,75 [+ or -] 0,50 23,00 [+ or -] 4,69 Agachamento 25,50 [+ or -] 3,32 42,50 [+ or -] 12,58 Pulley costas 20,25 [+ or -] 1,26 53,75 [+ or -] 2,50 Mesa flexora 18,00 [+ or -] 2,45 50,00 [+ or -] 9,13 Peck deck 21,50 [+ or -] 1,91 66,25 [+ or -] 2,50 Leg-press 23,25 [+ or -] 1,71 355,00 [+ or -] 77,24 Remada sentado 21,50 [+ or -] 1,91 55,00 [+ or -] 5,77 Cadeira extensora 22,25 [+ or -] 1,50 58,75 [+ or -] 4,79 Elevacao lateral 20,00 [+ or -] 0,82 8,00 [+ or -] 2,31 Cadeira abdutora 23,75 [+ or -] 0,50 83,75 [+ or -] 4,79 Cadeira adutora 22,75 [+ or -] 1,26 86,25 [+ or -] 4,79 Rosca direta 18,00 [+ or -] 0,82 27,50 [+ or -] 3,00 Panturrilha sentado 21,00 [+ or -] 1,41 71,25 [+ or -] 750 Pulley triceps 23,25 [+ or -] 2,75 45,00 [+ or -] 5,77 Abdominal (prancha) 22,00 [+ or -] 0,82 18,75 [+ or -] 2,50 Tabela 3. Lactato sanguineo, coletado em tres momentos, durante e apos a sessao de treino, com placebo e as concentracoes diferentes de maltodextrina (6%, 12% e 18%) apos o 5, 10 e 15 exercicio, os dados em (mmol x [l.sup.-1]). Os resultados expressos em (M), (DP) e erro padrao (EP), nao havendo significancia, sendo p>0,05. Variaveis (M) (DP) (EP) Lactato (mmol x [l.sup.[-1]) Placebo 13,34 [+ or -] 1,26 [+ or -] 0,47 CHO (6%) 13,50 [+ or -] 2,80 [+ or -] 1,06 CHO (12%) 12,76 [+ or -] 3,71 [+ or -] 1,40 CHO (18%) 13,03 [+ or -] 1,52 [+ or -] 0,57 Os resultados expressos em (Media) [+ or -] (Desvio Padrao) [+ or -] (Erro Padrao). Tabela 4. Glicose circulante antes, durante e apos o experimento, expressos em (mg x [dl.sup.-1]). Foram coletados em cinco momentos, em jejum de duas horas (J), cinco minutos apos a suplementacao (AS) e apos o 5, 10 e 15 exercicio (AE). Os dados expressos em (M) [+ or -] (DP) [+ or -] (EP). Glicose (J) (m x mg/[dl.sup.-1]) (M) [+ or -] (DP) [+ or -] (EP) Placebo 96,14 [+ or -] 14,72 [+ or -] 5,57 CHO (6%) 95,75 [+ or -] 13,15 [+ or -] 4,97 CHO (12%) 86,86 [+ or -] 9,40 [+ or -] 3,53 CHO (18%) 89,29 [+ or -] 8,32 [+ or -] 3,14 Glicose (AS) (m x mg/[dl.sup.-1]) (M) [+ or -] (DP) [+ or -] (EP) Placebo 100,21 [+ or -] 17,31 [+ or -] 6,55 CHO (6%) 96,29 [+ or -]18,01[+ or -] 6,80 CHO (12%) 93,14 [+ or -] 7,58 [+ or -] 2,86 CHO (18%) 104,43 * [+ or -] 14,32 [+ or -] 5,41 Glicose (AE) (m x mg/[dl.sup.-1]) (M) [+ or -] (DP) [+ or -] (EP) Placebo 85,14 [+ or -] 6,77 [+ or -] 2,56 CHO (6%) 85,00 [+ or -] 8,91 [+ or -] 3,37 CHO (12%) 88,29 [+ or -] 10,37 [+ or -] 3,92 CHO (18%) 87,43 * [+ or -] 8,66 [+ or -] 3,27 Os resultados expressos em (Media) [+ or -] (Desvio Padrao) [+ or -] (Erro Padrao). Tabela 5. O teste controle, composto por dois exercicios, Salto horizontal em cm, e o Teste de supino em um minuto, (maior numero de repeticoes) com peso adequado para homens, (36,50 kg), valor com barra incluso. Realizados em tres momentos, 5[degrees], 10[degrees] e 15[degrees] exercicio. Resultados expressos em (M) [+ or -] (DP) [+ or -] (EP). Variaveis Placebo 6% Salto 184,58 [+ or -] 17,95 185,67 [+ or -] 9,03 Horizontal (cm) Teste de 29,60 [+ or -] 3,27 29,67 [+ or -] 1,37 Supino (Repeticoes) Variaveis Maltodextrina 12% 18% Salto 192,92 [+ or -] 6,92 180,83 [+ or -] 44,25 Horizontal (cm) Teste de 31,50 [+ or -] 2,26 33,67 [+ or -] 3,27 Supino (Repeticoes) Os resultados expressos em media [+ or -] desvio padrao Tabela 6. Numero de repeticoes, supino (media [+ or -] desvio padrao) nos relata que no exercicio de supino em um minuto, com a maior concentracao de carboidratos (18%), apresentou o maior numero de repeticoes. O salto horizontal o grupo que alcancou a maior distancia, foi com a suplementacao de carboidratos (12%) e o que apresentou a menor distancia foi grupo com maior suplementacao carboidratos (18%) Supino (Repeticoes em um minuto) Salto Horizontal (cm) PLC 29,60 [+ or -] 3,27 PLC 184,58 [+ or -] 17,95 CHO 6% 29,67 [+ or -] 1,37 CHO 6% 185,67 [+ or -] 9,03 CHO 12% 31,50 [+ or -] 2,26 CHO 12% 192,92 [+ or -] 6,92 * CHO 18% 33,67 [+ or -] 3,27 * CHO 18% 180,83 [+ or -] 44,25 Os resultados expressos em (media [+ or -] desvio padrao) durante o teste levando ate a falha mecanica na fase concentrica. Distancia mensurada no salto horizontal (media [+ or -] desvio padrao) com a suplementacao de PLC e maltodextrina (6%, 12% e 18%) concentracoes de carboidrato (CHO). Tabela 7. Glicose circulante (J), (AS) e (AE), expressos em (mg x [dl.sup.-1]). Com as suplementacoes de (PLC) e (CHO) em diferentes concentracoes. Os dados expressos em (M) [+ or -] (DP) [+ or -] (EP). Sendo significante com o grupo que consumiu a maior concentracao de (CHO) 18%, onde o p<0,05. com 0,016 de significanca. Glicose (J) (AS) (m.mg/[dl.sup.-1]) (M) [+ or -] (DP) (M) [+ or -] (DP) [+ or -] (EP) [+ or -] (EP) Placebo 96,14 [+ or -] 14,72 100,21 [+ or -] 17,31 [+ or -] 5,57 [+ or -] 6,55 CHO (6%) 95,75 [+ or -] 13,15 96,29 [+ or -] 18,01 [+ or -] 4,97 [+ or -] 6,80 CHO (12%) 86,86 [+ or -] 9,40 93,14 [+ or -] 7,58 [+ or -] 3,53 [+ or -] 2,86 CHO (18%) 89,29 [+ or -] 8,32 104,43 * [+ or -] 14,32 [+ or -] 3,14 [+ or -] 5,41 Glicose (AE) (m.mg/[dl.sup.-1]) (M) [+ or -] (DP) [+ or -] (EP) Placebo 85,14 [+ or -] 6,77 [+ or -] 2,56 CHO (6%) 85,00 [+ or -] 8,91 [+ or -] 3,37 CHO (12%) 88,29 [+ or -] 10,37 [+ or -] 3,92 CHO (18%) 87,43 * [+ or -] 8,66 [+ or -] 3,27 (Tabela--7)--Os resultados expressos em (Media) [+ or -] (Desvio Padrao) [+ or -] (Erro Padrao).